Rádio Renascença
27-03-2008 7:11
O Presidente de Timor-Leste, Ramos Horta, diz, em entrevista exclusiva à Renascença, que houve graves falhas na segurança antes, durante e depois dos atentados de que foi vítima a 11 de Fevereiro.
Ramos Horta atribui responsabilidades à policia da ONU, aos militares australianos e neozelandeses e à sua própria segurança pela fuga dos atacantes: "se tivessem agido como militares verdadeiramente profissionais, niguém tinha escapado".
Contudo, o Presidente timorense sublinha que só vai pedir um inquérito internacional, caso não fique satisfeito com o processo que, neste momento, corre internamente em Timor-Leste. “Aguardo o relatório do Procurador-Geral da República. Depois de o analisar e se estiver satisfeito com as conclusões, muito bem. Se não exigirei uma nova investigação”.
Ramos Horta questiona o objectivo dos atentados
O Chefe de Estado timorense não hesita em dizer que os responsáveis têm de ser julgados e punidos, porque não atacaram duas pessoas, mas sim dois órgãos de soberania escolhidos em eleições livres e justas.
Para o Presidente de Timor-Leste o mais importante é averiguar os motivos que estiveram na origem do ataque. Ramos Horta lança um conjunto de questões que quer ver respondidas: "Porque o fizeram? Quem está por trás deles? Quem os manipulou e envenenou? Quem tinha interesse em continuar a destabilizar o país? É isto que tem de ser averiguado".
Ramos Horta reconhece que Alfredo Reinado e Gastão Salsinha, os dois principais revoltosos, recebiam apoio financeiro e logístico no país e mesmo em Díli. Na entrevista à Renascença, Ramos Horta deixa a questão central "qual era o interesse e quem os manipulava".
Salsinha só aceita entregar-se a Ramos Horta
O Presidente timorense disse à Renascença que já foi contactado pelos revoltosos: Gastão Salsinha escreveu-lhe uma carta nas últimas semanas, na qual disse que apenas se entregaria a ele.
José Ramos Horta revela, na entrevista à Renascença, que, neste momento, os revoltosos foragidos serão menos de 30, separados em dois ou três grupos e acrescenta ainda que muitos deles ficaram chocados com os atentados e que quando foram chamados a Díli pelo Major Reinado "nunca esperaram que era para me matar".
Apesar da situação instável, uma vez que a maioria do país está em estado de sítio, o Presidente timorense revela à jornalista Anabela Goís que se sente seguro para voltar a Timor-Leste.
CS/JB/Anabela Góis
Bom dia!
ResponderEliminarO PORTUGAL DIRECTO já acabou as férias e vai começar a "rolar", também com opiniões sobre Timor-Leste.
Agradeço ao Malai Azul e ao Timor Online por permitir que aqui o publicite.
Ao vosso dispôr.
Ó Sr. Presidente!... E VEXA está à espera de quê para dizer alto e bom som a todos os "Salsinhas" --- incluindo o próprio dito cujo... --- que não é sua função receber "entregas" de revoltosos e que estes devem procurar as autoridades policiais ou militares para o fazer?
ResponderEliminarNão percebe que só está a contribuir para perpetuar o desrespeito pela "Lei e Ordem" que jurou defender? Fala, fala e não faz nada?
Enfim! Mais do mesmo, né?!...
Com o devido respeito, Xanana não foi "escolhido em eleições".
ResponderEliminarXanana já foi,agora é um Sr.chamado Canguro Gusmão.É escravo da Australia e é pago para fezer o povo sofrer e morrer.
ResponderEliminarXanana, repito já foi,era uma lenda que o povo de timor chegou a conhecer mas esqueceu.