Expresso
Castelo Branco
Agrária a caminho de Timor Leste
João Carrega/ Reconquista
19:30 Quinta-feira, 20 de Mar de 2008
A Escola Superior Agrária de Castelo Branco (ESA) está a colaborar com a Universidade Nacional de Timor Leste, ministrando naquele país asiático disciplinas na área das ciências agrárias.
A colaboração que nasceu em 2003 está integrada no Plano de Cooperação do Conselho de Reitores da Universidades Portuguesas e da Fundação das Universidades Portuguesas com Timor Leste. A presença da ESA em Timor tem sido assegurada pelos docentes Pedro Sequeira, Celestino Almeida, João Pedro Luz, Luís Peças, Luís Pinto de Andrade e João Pedro Várzea.
"A partir de 2003 consegui os contactos certos e lancei os desafios aos meus colegas", afirma Pedro Sequeira, docente na Superior Agrária e natural de Timor Leste. "A resposta foi afirmativa e o trabalho desenvolvido é feito em quatro bimestres, num curso de Ciências Agrárias que tem a duração de quatro anos. Neste momento temos lá um docente - Luís Peças - que regressa no início de Março", explica.Quase de malas feitas para o território que o viu nascer, para mais dois meses de aulas na Universidade de Nacional de Timor Leste, Pedro Sequeira mostra-se motivado.
"Na semana da Páscoa parto para lá", diz enquanto lembra que um outro professor da escola, Manuel Vicente, o acompanhará no próximo bimestre de aulas. O facto do ano escolar estar dividido em bimestres deve-se à falta de docentes disponíveis para irem para Timor. Isto porque dada a situação política nem todos os docentes estão dispostos a arriscar. Ainda assim, agora têm havido docentes suficientes".
O último parágrafo desta notícia não corresponde à verdade! Desde que os cursos se iniciaram há cerca de 5 anos, que têm estado SEMPRE organizados numa base bimestral --- o que, diga-se de passagem, é um grandessíssimo disparate! Trata-se de uma decisão (errada! do CRUP e da FUP) que não tem nada a ver com a situação política do país. Os "malai", particularmente os docentes portugueses, nunca sofreram directamente com tal situação (a não ser em casos muito excepcionais).
ResponderEliminarAlém disso, o "tom" geral da notícia é de propaganda da ESA de CB sem razão de ser... Os docentes da Escola limitam-se a responder a um "appel d'offre" da FUP.
Pior que tudo, da forma como a cooperação desta está a ser feita quem beneficia dela são uns quantos timorenses E NÃO A UNIVERSIDADE DE TIMOR, que se limita a ceder salas de aulas, não havendo qualquer interacção entre docentes portugueses e timorenses para benefício do ensino da UNTIL!
Ainda bem que este tipo de cooperação está a "dar as últimas" em benefício do envio de docentes timorenses para frequentarem cursos em Portugal. Devia ter sido sempre assim!
Docentes Portugueses levaram mais de 400 anos a descobrir que Timor Leste precisa de apoio e ensino na Agricultura. Ja nao e sem tempo ou oportunidade, caramba!
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