Sydney, Austrália, 12 Mar (Lusa) - O presidente de Timor-Leste, José Ramos Horta, agradeceu hoje à equipa médica que o acompanhou e todos os que o apoiaram, na sequência da tentativa de homicídio falhada de 11 de Fevereiro.
Nas suas primeiras declarações públicas, o prémio Nobel da Paz disse, numa mensagem gravada e transmitida por uma cadeia de televisão australiana, que não vai falar já sobre os detalhes do ataque de 11 de Fevereiro perpetrado em sua casa em Díli.
“Hoje é a primeira vez que falo publicamente. Apesar de não desejar fazer um discurso político, nesta semana pascal gostaria de aproveitar para agradecer a todos os que rezaram por mim, que olharam por mim, e que trataram de mim após a tentativa de homicídio”, afirmou.
O presidente de Timor-Leste foi internado num hospital da cidade australiana de Darwin, onde passou uma semana em coma induzido, tendo ainda sido submetido a cinco intervenções cirúrgicas.
Len Notaros, o director do Royal Darwin Hospital, onde Ramos Horta está a ser tratado, disse que o chefe de Estado timorense deve ficar internado durante pelo menos mais uma semana.
O presidente timorense sofreu a 11 de Fevereiro uma emboscada montada pelo grupo liderado por Alfredo Reinado, que foi morto pelos guardas presidenciais durante o ataque.
O primeiro-ministro Xanana Gusmão escapou ileso a um outro ataque quando viajava de carro no mesmo dia.
LMP
Lusa/Fim
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