Bruxelas, 11 Fev (Lusa) - Ana Gomes, antiga embaixadora de Portugal na Indonésia, considerou hoje que os ataques contra o Presidente e primeiro-ministro timorenses resultam de uma "atitude contemporizadora" para com o major Reinado, e espera doravante uma melhor aplicação da Justiça no território.
Em declarações à Lusa em Bruxelas, a eurodeputada socialista Ana Gomes manifestou a sua "emoção e perturbação" pelos ataques contra o Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, e o primeiro-ministro Xanana Gusmão, que "felizmente" escaparam ilesos, e também "algum alívio por Reinado estar morto".
O major Alfredo Reinado, morto durante o ataque, que liderou, contra Ramos-Horta (atingido a tiro), era, segundo Ana Gomes, "um criminoso e um indivíduo desequilibrado", um "Rambo" idolatrado pelos gangs de jovens desempregados, para com o qual as autoridades timorenses, e também australianas e da própria ONU, foram "demasiado apaziguadoras".
Recordando que Reinado foi figura central na crise política e militar de Maio de 2006, tendo então cometido assassinatos que estão documentados, Ana Gomes apontou que a "atitude demasiadamente apaziguadora" adoptada pelas autoridades "não poderia dar bons frutos, como demonstram os dramáticos episódios de hoje".
"Este dramático episódio mostra que não é possível lidar com criminosos de forma frouxa e espero que sirva de lição. A tentação de ser demasiado apaziguador é prejudicial, mina a gestão da Justiça e as bases do direito fundamental", comentou Ana Gomes, que espera a partir de agora "mais firmeza das autoridades de Timor e de quem lá está a apoiá-las".
A antiga embaixadora de Portugal em Jacarta considera por outro lado que é necessário continuar a seguir atentamente outros revoltosos e os gangs que apoiavam Reinado mas manifestou-se convicta de que estes desmobilizarão sem a sua liderança, e dadas as circunstâncias em que foi morto, quando atentava contra a vida do Presidente de Timor.
Homens armados tentaram hoje matar José Ramos-Horta e Xanana Gusmão, em dois ataques concertados.
Ramos-Horta foi ferido a tiro e teve de ser submetido a uma intervenção cirúrgica no hospital militar australiano em Díli, de onde seguiu para um hospital na cidade australiana de Darwin.
De acordo com um elemento da segurança do primeiro-ministro, o tenente Gastão Salsinha, um dos peticionários que abandonaram as forças armadas em 2006, comandou o ataque contra Xanana Gusmão, que saiu ileso.
ACC.
Lusa/fim
ANA GOMES citou
ResponderEliminar-"algum alívio por Reinado estar morto".
O major Alfredo Reinado, "um criminoso e um indivíduo desequilibrado", um "Rambo", para com o qual as autoridades timorenses, e também australianas e da própria ONU, foram "demasiado apaziguadoras".
Recordando que Reinado foi figura central na crise política e militar de Maio de 2006, tendo então cometido assassinatos que estão documentados, Ana Gomes apontou que a "atitude demasiadamente apaziguadora" adoptada pelas autoridades "não poderia dar bons frutos, como demonstram os dramáticos episódios de hoje".
"Este dramático episódio mostra que não é possível lidar com criminosos de forma frouxa e espero que sirva de lição. A tentação de ser demasiado apaziguador é prejudicial, "mais firmeza das autoridades de Timor e de quem lá está a apoiá-las".
SÓ AGORA? DE ARREPENDIDOS ESTÁ O "INFERNO CHEIO".
A SRA EURODEPUTADA NÃO SABIA JÁ EM 2006 POR QUEM ERA APOIADO "ESTE CRIMINOSO","DESIQUILIBRADO?
A SRA AO SABER DISTO APOIOU SEMPRE COM FIRMEZA O SENHOR PRESIDENTE DA REPÚBLICA E AGORA VEM DIZER QUE FORAM BRANDOS?
JÁ VIU NO QUE DEU?
DE QUEM É A RESPONSABILIDADE DESTES ACTOS?
DE CERTEZA QUE NÃO SERÁ DAQUELE QUE A SENHORA PEDIU "SENHOR PRESIDENTE NÃO SE DEMITA, DEMITA-O".
PEDE AGORA FIRMEZA E DUREZA À JUSTIÇA? PORQUÊ? PORQUE HOUVE ESTE ATENTADO? E ANTES SRA EURODEPUTADA EM ESTE COMO DIZ "CRIMINOSO E DESIQUILIBRADO", QUE ANDAVA FORAGIDO DA JUSTIÇA, QUE ROUBOU MAIS ARMAS, ..... ERA BOA PESSOA? POR ENQUANTO QUE SERVIU OS INTERESSES GOLPISTAS?
SRA EURODEPUTADA....
PEÇA DESCULPA E PERDÃO POR TER CONTRIBUIDO DE FORMA DIRECTA PARA QUE TUDO ISTO TENHA ACONTECIDO, PEÇA DESCULPA À SENHOR EMBAIXADORA DE PORTUGAL EM TIMOR-LESTE (penso que se recorda ainda quem foi) POR TER SOFRIDO TANTO PARA CONSGUIR A INDEPENDÊNCIA DE TIMOR.
AGORA COMO SE ARROGOU SEMPRE DE FRONTAL E DIRECTA, DÊ A MÃO À PALMATÓRIA E CONFESSE A SUA "MEA CULPA", PELOS CRIMES COMETIDOS EM TIMOR POR AQUELES QUE USARAM "REALMENTE ARMAS E MATARAM"
SEJA DIGNA DO LUGAR QUE OCUPA OU
TEREI QUE DIZER AO SENHOR PRESIDENTE DO PARLAMENTO EUROPEU:
"SR. PRESIDENTE........ DEMITA-A"