segunda-feira, fevereiro 11, 2008

Situação mais calma, mas com possíveis distúrbios

A situação em Dili encontra-se mais calma, depois dos atentados contra o presidente e o primeiro-ministro timorenses desta segunda-feira. No entanto, existirem rumores de que apoiantes de Reinado se preparam para fazer distúrbios.

( 09:41 / 11 de Fevereiro 08 )

O ministro português do Trabalho e Solidariedade Social, que se encontra em Timor-Leste esta segunda-feira, disse à TSF que «não há sinais de agitação nem problemas nas ruas de Dili», após os atentados contra o presidente e o primeiro-ministro timorenses.

«Vivemos um clima que, dentro destas condições anormais, é relativamente estável», disse Vieira da Silva, dando o exemplo da reunião em que participa, de todos os ministros do Trabalho da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, que «está a desenrolar-se», apesar de alguns «reajustamentos logísticos».

O Chefe do Estado-maior General das Forças Armadas também confirmou à TSF que a capital timorense se encontra «calma», mas alertou que existem «rumores» de que vários «apoiantes desarmados» do major fugitivo Alfredo Reinado «estão concentrados em vários sítios» e prepararam-se para fazer distúrbios em Dili.

O coronel Lere adiantou que as tropas estão «de prevenção à espera de qualquer ordem do governo» e que a policia militar também se encontra no terreno, preparada para actuar em qualquer situação, «em conjunto com as polícias nacional e internacionais».

Para o vice-primeiro-ministro de Timor-Leste, entretanto ouvido pela TSF, os rumores sobre os apoiantes de Reinado virem a provocar distúrbios não se devem concretizar, porque aqueles que o apoiaram no passado fizeram-no «em nome da justiça e da necessidade de respeito e de dialogo».

«A acção desta manhã contraria tudo aquilo que o major tem defendido ao longo dos anos» e constitui um «atentado ao Estado e à nação de Timor», rematou José Luís Guterres.

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