Com os rebeldes a monte continua o estado de sítio JN, 22/02/08
Apesar de reconhecer "a situação de acalmia que Timor-Leste tem vivido nos últimos dias", o Governo quer prolongar o estado de sítio porque "os elementos do grupo que atentou gravemente contra a ordem constitucional democrática continuam à solta e impunes", afirma, em comunicado, o primeiro-ministro Xanana Gusmão.
Enquanto isso, o director do Royal Darwin Hospital diz que Ramos-Horta "está ainda muito confuso" para falar sobre o atentado de que foi vítima no passado dia 11, "embora saiba ter sido alvejado". Len Notaras sublinha que "Ramos-Horta sabe, com certeza, que foi alvejado e que isso foi uma experiência traumática", acrescentando, contudo, que "poderá não se lembrar dos responsáveis pelo ataque".
O presidente timorense, que esteve, até anteontem, num regime de coma induzido, "não viveu os últimos dez dias da sua vida", lembrou Len Notaras.
Do ponto de vista interno, o Governo, através das autoridades policiais e militares e suportado pelas autoridades judiciárias, continua a realizar operações de busca dos elementos do grupo rebelde agora liderado por Gastão Salsinha, embora sem resultados visíveis.
Ontem, de acordo com o presidente interino, Fernando "La Sama" de Araújo, a Irlanda manifestou-se pronta para acolher os soldados rebeldes como forma de ajudar a resolver a crise. "A Irlanda vai acolher os soldados amotinados que desejem iniciar uma nova vida, como por exemplo no sector privado", acrescentou o presidente interino timorense.
Com os rebeldes a monte continua o estado de sítio
ResponderEliminarJN, 22/02/08
Apesar de reconhecer "a situação de acalmia que Timor-Leste tem vivido nos últimos dias", o Governo quer prolongar o estado de sítio porque "os elementos do grupo que atentou gravemente contra a ordem constitucional democrática continuam à solta e impunes", afirma, em comunicado, o primeiro-ministro Xanana Gusmão.
Enquanto isso, o director do Royal Darwin Hospital diz que Ramos-Horta "está ainda muito confuso" para falar sobre o atentado de que foi vítima no passado dia 11, "embora saiba ter sido alvejado". Len Notaras sublinha que "Ramos-Horta sabe, com certeza, que foi alvejado e que isso foi uma experiência traumática", acrescentando, contudo, que "poderá não se lembrar dos responsáveis pelo ataque".
O presidente timorense, que esteve, até anteontem, num regime de coma induzido, "não viveu os últimos dez dias da sua vida", lembrou Len Notaras.
Do ponto de vista interno, o Governo, através das autoridades policiais e militares e suportado pelas autoridades judiciárias, continua a realizar operações de busca dos elementos do grupo rebelde agora liderado por Gastão Salsinha, embora sem resultados visíveis.
Ontem, de acordo com o presidente interino, Fernando "La Sama" de Araújo, a Irlanda manifestou-se pronta para acolher os soldados rebeldes como forma de ajudar a resolver a crise. "A Irlanda vai acolher os soldados amotinados que desejem iniciar uma nova vida, como por exemplo no sector privado", acrescentou o presidente interino timorense.