Agência EFE
20/02/2008 - 11:05:37
O chefe das Forças Armadas do Timor-Leste, o general-de-brigada Taur Matan Ruak, disse hoje que foram encerradas as buscas aos rebeldes que atiraram contra o presidente do país, José Ramos Horta, e do primeiro-ministro, Xanana Gusmão, em 11 de fevereiro em Díli.
"Cancelamos as operações", disse o militar aos jornalistas na capital do país, em relação aos 30 suspeitos de participarem dos ataques frustrados.
A Polícia da ONU (UNPol) e a Força Internacional de Segurança - contingente formado por tropas de Austrália, Malásia, Nova Zelândia e Portugal - continuam a perseguição pelos 15 mil quilômetros quadrados do território do Timor, que conquistou a independência em 2002.
Matan Ruak criticou as forças de segurança estrangeiras por não terem sido capazes de impedir as tentativas de assassinato feitas pelo comandante rebelde Alfredo Reinado e seus homens.
Reinado liderou o grupo que atirou contra Ramos Horta perto da casa do presidente em Díli e o feriu gravemente, mas morreu na ação, juntamente com um rebelde e um segurança.
O Nobel da Paz Ramos Horta, de 58 anos, que foi atingido por dois tiros nas costas e outro no estômago, se recupera hoje de uma quinta cirurgia feita na terça-feira no Hospital Real de Darwin, no norte da Austrália.
Gusmão saiu ileso da emboscada sofrida quando ele ia de carro para o trabalho.
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