SIC
Publicação: 07-02-2008 09:37 Última actualização: 07-02-2008 09:41
Engenho "não convencional" explodiu junto ao acantonamento dos peticionários das Forças Armadas
Um engenho explosivo artesanal foi lançado quarta-feira à noite no acesso à área de acantonamento dos peticionários das Forças Armadas, em Díli, Timor-Leste, anunciou hoje a missão internacional no país.
Lusa
"A explosão não aconteceu no recinto preparado para os peticionários", no bairro de Kampung Alor, explicou hoje o chefe da Missão Integrada das Nações Unidas em Timor-Leste (UNMIT), Atul Khare.
O incidente, ocorrido cerca das 22h00 de quarta-feira (13h00 em Lisboa) não causou vítimas mas deixou uma pequena cratera na via de acesso ao recinto onde, a partir de hoje, são esperados os peticionários das Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL).
A Polícia das Nações Unidas e a Polícia Nacional iniciaram uma investigação sobre o caso.
Em Fevereiro de 2006, quase 600 membros das F-FDTL abandonaram os quartéis alegando discriminação com base na sua origem "loromonu", ou dos distritos ocidentais do país.
O processo de acantonamento que hoje se inicia em Díli é, do lado do Governo, o primeiro passo para resolver a situação dos peticionários.
O primeiro-ministro, Xanana Gusmão, afirmou à Agência Lusa que os peticionários que pretenderem voltar às F-FDTL seguirão um novo recrutamento segundo a lei, embora com a possibilidade de uma avaliação posterior que permita a promoção à patente que tinham antes da crise de 2006.
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