... o Juiz leu um despacho que envia para o Ministério Público, o filme do Reinado, que tinha acabado de ser visionado, para se instaurar processo crime contra Alfredo Reinado e pessoas por ele referidas.
Isto é, também, Xanana Gusmão.
Esquisito como nem a LUSA, nem a EFE, repararam neste despacho. Ou será que levaram a sério as ameaças do PM Xanana Gusmão e têm medo de represálias?
Não me digam que isto não é notícia, meus caros...
E já agora, para os iluminados, que defendem o indefensável, que dizem que as alegações do Alfredo Reinado não podem ser levadas a sério (apesar de os mesmos terem considerado que as acusações contra Mari Alkatiri, de um bandido da mesma espécie, Railos, justificavam a demissão do antigo Primeiro-Ministro), aqui se faz prova, EM SEDE PRÓPRIA, O TRIBUNAL, de qual a importância, ou não, das declarações de Reinado em vídeo.
Porque, insistimos para os mais distraídos, o poder judicial é o órgão de soberania a quem compete decidir sobre estas questões concretas e que tem a última palavra.
Quer Deus, o Presidente, o poder executivo ou o poder legislativo, queiram, ou não.
Num Estado Direito, claro. Numa ditadura, manda o poder das armas.
Mas ninguém reparou?... Ou não estavam lá?
.
Fretilin exige eleições antecipadas
ResponderEliminarJornal de Notícias, 25/01/08
O secretário-geral da Fretilin, Mari Alkatiri, exigiu, ontem, a demissão do primeiro-ministro Xanana Gusmão e a convocação de eleições legislativas antecipadas em Timor-Leste em 2009.
"Temos mantido contactos informais com a AMP", a Aliança para Maioria Parlamentar que apoia o Governo, anunciou Mari Alkatiri numa conferência de imprensa em Díli. O secretário-geral da Fretilin ressalvou tratar-se de contactos "como cidadãos" entre dirigentes da oposição e dos partidos que apoiam o Governo. "Que isto não seja entendido como acordo. Não há acordo. Nem tão-pouco (se entenda) que a Fretilin quer integrar o Governo", esclareceu Mari Alkatiri.
A Fretilin venceu as eleições legislativas de 30 de Junho de 2007, sem maioria absoluta. O chefe de Estado, José Ramos-Horta, indigitou Xanana Gusmão para formar governo com o apoio da AMP, que reúne os outros quatro partidos mais votados.
Mari Alkatiri e o presidente do partido, Francisco Guterres "Lu Olo", recordaram que o seu partido "não reconhece a constitucionalidade" do executivo liderado por Xanana Gusmão. "Não queremos só a estar a criticar. Queremos saídas", declarou Mari Alkatiri.
Bom dia!
ResponderEliminarJá que aquilo que escrevi sobre Timor suscitou tanto interesse por parte de tantos que debatem o que se passou e passa em Timor-Leste, quero convidar-vos para darem uma vista de olhos em nova exposição que faço no Despertar Consciências sobre o tema.
Fico muito agradecida a todos vós pela atenção que me dispensam.