Notícias Lusófonas
10 Novembro 2007
O Fundo Petrolífero de Timor-Leste teve um rendimento de 42,4 milhões dólares (27,6 milhões euros) no terceiro trimestre de 2007, segundo o relatório da Autoridade Bancária e de Pagamentos (ABP).
Esta verba resulta de uma taxa de rendimento de 2,68 por cento segundo o relatório trimestral, que será apresentado pela ABP no início da próxima semana, em Díli.
As receitas brutas durante o trimestre foram de 381,55 milhões de dólares, incluindo 116,22 milhões pagos como impostos pelos contribuintes ao fundo e 265,33 milhões de dólares recebidos a título de "royalties" transferidos pela Autoridade Designada para o Mar de Timor.
As saídas de dinheiro foram de 260,7 mil dólares, a título de taxa de gestão do Fundo no trimestre, segundo a ABP, futuro Banco Central de Timor-Leste.
O fluxo líquido das entradas no Fundo foi de 381,29 milhões de dólares no conjunto do trimestre.
O Relatório Trimestral do Fundo Petrolífero, o oitavo submetido pela ABP, indica um capital de 1,817 91 mil milhões de dólares em 30 de Setembro de 2007.
Em 30 de Junho de 2007, o capital do Fundo timorense era de 1,394 22 mil milhões de dólares.
Os juros acrescidos ao fundo durante o trimestre foram de 14,46 milhões de dólares e a alteração de valor dos títulos foi de 27,94 milhões de dólares.
O rendimento de 2,68 por cento registado pelo fundo no trimestre equivale a um rendimento anual de 11,15 por cento.
A ABP sublinha que o rendimento da carteira que serve de referência ("benchmark") foi de 2,66 por cento no período considerado.
A Lei do Fundo Petrolífero especifica que a ABP, como futuro Banco Central de Timor-Leste, é o agente responsável pela gestão operacional do Fundo.
O Ministério das Finanças é responsável pela definição da estratégia geral de investimento do Fundo.
O mandato dado à ABP é o de gerir o Fundo de forma a ele ter um comportamento muito próximo do do Índice Merril Lynch de Títulos do Governo dos Estados Unidos com uma duração de zero a cinco anos.
"A ABP conseguiu gerir a carteira de títulos sempre muito perto deste índice ao longo dos seus primeiros oito trimestres", indicou fonte da instituição.
O rendimento acumulado da "benchmark" neste relatório "foi revisto para cima em dois pontos base para reflectir uma pequena diferença que surgiu entre o rendimento calculado numa base anual e a soma dos movimentos diários", indicou a mesma fonte.
"Isto não afectou o rendimento do Fundo Petrolífero de Timor-Leste", esclareceu.
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