terça-feira, outubro 23, 2007

A physical life of some information

Phronesis - Saturday, October 20, 2007

Yesterday I had a meeting at CIDAC in Lisbon. CIDAC began as the Centre for Anti-Colonial Information and Documentation, with AC later coming to stand for Amílcar Cabral, a leader of the revolution in Guinea-Bissau and major contributor to revolutionary theory and strategy.

The musty wooden floors and narrow corridors, filled from the ceiling to the floor with box files full of newspapers and documentation dating back to the '70's took me back to my own politically active days twenty-five years ago. Getting hold of information about Mozambique and other Southern African countries was difficult and a primary aim.

Four walls of one room in CIDAC is devoted to box files of information written by Timorese activists and solidarity groups. "It's their history and doesn't belong to us" I was told, "and one day, when we have funds, we will send all these documents back to Timor, so that Timorese people have access to this part of their history."

At that moment I felt overwhelmed - and humbled - with the idea of boxes of information being physically moved down two flights of stairs onto a transport vehicle and then onto a ship that would take it to Timor, unloaded, and driven to a room in a Library - so that people could access it.

1 comentário:

  1. Tradução:
    A vida física de alguma informação
    Phronesis - Sábado, Outubro 20, 2007

    Ontem, tive uma reunião no CIDAC em Lisboa. O CIDAC começou como o Centro de Informação e Documentação Anti-Colonial com AC mais tarde a significar Amílcar Cabral, um líder da revolução em Guiné-Bissau e um grande contribuidor para a teoria e estratégia revolucionária.

    O chão de madeira antiquado e os corredores estreitos, cheios do chão ao tecto com caixas cheias de jornais e documentos que datam desde os anos '70's fizeram-me voltar aos meus próprios dias politicamente activos de há vinte e cinco anos atrás. Apanhar informação sobre Moçambique e outros países da África do Sudeste era difícil e era o meu objectivo principal.

    Quatro paredes de um quarto no CIDAC estão dedicados a caixas de arquivos de informação escrita por activistas Timorenses e grupos de solidariedade. "É a história deles e não nos pertence" disseram-me, "e um dia, quando tivermos fundos, enviaremos todos estes documentos de volta para Timor, para que o povo Timorense tenha acesso a esta parte da história deles."

    Nesse momento fiquei comovido - e deprimido – com a ideia de caixas de informação a serem fisicamente mudadas dois lances de escadas para um veículo de transporte e depois para um barco que os há-de levar para Timor, desempacotados e levados para uma sala numa Biblioteca – para que as pessoas possam ter acesso a elas.

    ResponderEliminar