Tradução da Margarida:
Inner City Press
Byline: Matthew Russell Lee da Inner City Press na ONU: Análises de Notícias
NAÇÕES UNIDAS, Setembro 21 -- Darfur foi o assunto na Sexta-feira deste primeiro "encontro de alto nível" desta Assembleia Geral da ONU. Ao lado da União Africana, a ONU emitiu um comunicado de cinco parágrafos, que de forma especial não mencionou os mandatos de busca do Tribunal Criminal Internacional por crimes de guerra contra dois Sudaneses, incluindo o líder da Janjaweed Ali Kushayb e o ministro dos assuntos humanitários do governo de al-Bashir, Ahmed Muhammed Harun.
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Nota de rodapé: noutra questão de impunidade e de lei criminal internacional, uma informação da Inner City Press na Sexta-feira à noite perguntou ao porta-voz de Ban Ki-moon acerca de um relato de o presidente Timorense José Ramos-Horta ter "desprezado" a ameaça de Ban de a ONU não participar na "Comissão da Verdade e Amizade" se permitisse amnistia para crimes de guerra.
A AFP relatou que Ramos-Horta "disse que a declaração de boicote não era uma postura oficial da ONU." Assim o Inner City Press perguntou:
"Há um artigo sobre José Ramos-Horta, e ele diz que não tem a intensão de mudar os termos de referência da Comissão da Verdade e Reconciliação de retirar a amnistia, e disse que não pensa que o que o Secretário-Geral disse em Julho sobre a participação da ONU nesse tribunal é política oficial da ONU. Por isso pergunto: é política da ONU não participar se for dada amnistia a crimes de guerra, genocídio e..."
Cinco horas mais tarde, o gabinete do porta-voz confirmou que essa é a política. Veremos.
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