quinta-feira, agosto 02, 2007

Timor: Mário Carrascalão afasta-se de um governo da AMP

Diário Digital / Lusa
02-08-2007 8:55:00

O presidente do Partido Social Democrata (PSD) de Timor-Leste, Mário Viegas Carrascalão, anunciou hoje que decidiu afastar-se de um possível governo formado pela Aliança para Maioria Parlamentar (AMP), de que o seu partido faz parte.

Na mesma conferência de imprensa, o presidente do PSD e outros líderes da AMP declararam que os quatro maiores partidos da oposição timorense rejeitam a proposta da Fretilin para um governo com primeiro-ministro independente.

«O problema não é com a Aliança, é com alguns partidos, sobretudo a Fretilin, que tem usado o meu nome para atrasar uma solução» do impasse político, explicou o presidente do PSD.

«O PSD mantém-se dentro da AMP e mantém os seus candidatos a integrar o governo da Aliança, mas sem Mário Carrascalão», afirmou o ex-governador timorense durante a ocupação indonésia.

2 comentários:

  1. Infelizmente é assim... em qualquer parte do mundo,não é só em Timor! Os que procuram o consenso, os que procuram a solução viável, ainda que o mal menor, quando o ideal é impossível de atingir, são menosprezados, atacados de todos os lados, são os alvos a atingir!
    Neste caso, tanto vale para o ex-governador do tempo da ocupação indonésia, cuja presença no governo alguns recusam de forma categórica, como vale para os que peremptoriamente não aceitam um primeiro-ministro independente! Com tantos radicalismos... gostava ainda de acreditar numa solução consensual... assim seria, se cada um usasse a sua inteligência e capacidade ao serviço do seu país, ao invés de o fazer ao serviço do umbiguismo!!!

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  2. Não aceitam um primeiro-ministro independente?

    Mande-se a Constituição às urtigas e ao invés do PR indigitar um PM que escolhe a equipa do governo, a Fretilin e a AMP escolheriam o PM e negociariam o resto do governo??!!

    Deixe-se de demagogias idiotas.

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