Lusa - 1 de Agosto de 2007, 07:11
Díli - Um grupo de apoiantes da Fretilin está concentrado na sede do Comité Central do partido, em Comoro, Díli, e vários incidentes sem gravidade ocorreram desde manhã na avenida que atravessa o centro da capital timorense.
Os manifestantes aguardam o anúncio de José Ramos-Horta sobre quem vai indigitar para formar o IV Governo Constitucional de Timor-Leste.
"Se o Presidente da República não convidar a Fretilin, haverá consequências", avisou uma das militantes do partido, Joana Vasconcelos, da Organização Popular das Mulheres Timorenses (OMPT), em declarações à agência Lusa.
José Ramos-Horta anuncia às 16:00 (08:00 em Lisboa) se convida a Fretilin, o partido mais votado nas legislativas mas sem maioria absoluta, ou a Aliança para Maioria Parlamentar (AMP), que reúne os quatro maiores partidos da oposição.
O candidato da AMP ao cargo de primeiro-ministro, o ex-Presidente Xanana Gusmão, foi recebido ao final da manhã por José Ramos-Horta.
Mais tarde, foi a vez do presidente e do secretário-geral da Fretilin, Francisco Guterres "Lu Olo" e Mari Alkatiri, serem recebidos no Palácio das Cinzas.
Bloqueios ocasionais da principal avenida da capital, em Comoro, foram rapidamente resolvidos pelas forças de segurança e a área encontra-se sob um forte dispositivo que envolve militares e meios aéreos das Forças de Estabilização Internacionais (ISF).
Nos dois acessos a Díli a partir do leste do país, em Becora e no Cristo-Rei, a GNR e as ISF montaram dois postos de controlo para filtrar a entrada de manifestantes provenientes de Baucau, afirmou à Lusa uma fonte oficial da missão internacional (UNMIT).
PRM-Lusa/fim
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