quinta-feira, julho 05, 2007

Sem maioria, partidos timorenses terão que fazer alianças

EFE - 04/07 - 03:23

Díli - Nenhum dos partido que disputaram as eleições legislativas do Timor-Leste, dia 30 de junho, conseguirá as cadeiras suficientes para obter maioria no Parlamento, e o vencedor, qualquer que seja, precisará estabelecer alianças se quiser formar um Governo.

Após a apuração de cerca de 86% das urnas, a Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente (Fretilin) se mantém à frente, com 102.072 votos (28,8%), tendo em segundo lugar o recém-fundado Conselho Nacional para a Reconstrução do Timor-Leste (CNRT), com 79.926 (22,5%).

A coalizão ASDT/PSD aparece em terceiro lugar, com 56.857 (16,0%), seguida pelo Partido Democrata (PD), com 42.572 (12,0%) e pelo PUN, com 17.071 (4,8%). O índice de participação ronda os 81%, assim como nas eleições presidenciais de abril e maio.

O Fretilin, que ganhou as últimas eleições com 57% dos votos válidos e que governava sozinho desde a independência, em 2002, tem como principal rival o CNRT, fundado e liderado pelo ex-presidente Xanana Gusmão.

A ONU, através da Missão Integrada no Timor-Leste, criada pelo Conselho de Segurança em agosto do ano passado, colaborou na organização e realização das eleições, além de ajudar na manutenção da segurança.

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