domingo, julho 01, 2007

Mário Carrascalão: "Admito Ser Primeiro-Ministro"

Diário de Notícias – 30.06.07
Armando Rafael

Está disponível para ser primeiro-ministro depois das eleições?
Em princípio, só estarei disponível se a coligação PSD/ASDT ganhar as eleições. Mas pode suceder que as circunstâncias me obriguem a ter de pensar no interesse nacional. Neste caso, admito aceitar. Mas só se o programa social da coligação for aceite.

As críticas que fez ao CNRT não dificultarão esse acordo?
Não tenho problemas com Xanana Gusmão, por quem tenho respeito. Agora, há muitas pessoas à volta dele de quem não gosto. Algumas nunca fizeram nada e outras estiveram com a Fretilin e com Mari Alkatiri até há pouco. Com essas pessoas, não aceitaria formar governo.

O PSD e a ASDT estão disponíveis para coligações pós-eleitorais?
Com uma condição: a de que os outros aceitem o nosso programa social. O grande problema do país é social e essa deve ser a prioridade. Mas aceitaria falar com o Partido Democrático (PD) e com algumas pessoas do CNRT e da Fretilin.

Com quem?
Com o ministro da Saúde, Rui Araújo, que fez um trabalho notável.

Mas esse é independente...
Pertenceu a todos os governos da Fretilin. Está lá desde o início...

Mas isso não seria o governo de unidade nacional sugerido por Xanana Gusmão e Ramos-Horta?
Não, não. Interessa a competência das pessoas, mas não defendo um governo onde todos tenham de estar representados.

SÓ HAVERÁ VIOLÊNCIA SE O VENCEDOR FOR O CNRT OU A FRETILIN

Admite que a violência possa regressar a Timor-Leste?
Só haverá problemas se o vencedor for a Fretilin ou o CNRT. A violência está ligada a esses partidos.

Como analisa o comportamento do Presidente Ramos-Horta?
Foi neutral. Esteve num comício do CNRT, mas também participou num comício nosso. E sempre disse que iria a iniciativas de todos os partidos, se fosse convidado. E apesar de todos saberem que está mais ligado a um dos partidos, acabou por ser neutral. Não há nada a apontar-lhe.

3 comentários:

  1. sonhador este senhor. sonhador e não meredor de Timor-Leste. Integracionista, vendido e políticamente incorrecto. é a ultima esperança de uma família feudal.

    jamais em tempo algum será senhor timor, já o foi enquanto indonésio.

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  2. Esta mensagem foi copiada do timor-liberdade. Para quem está sempre a ofender aquele blog não está mal...

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  3. O tempo dele já foi.Timor Leste precisa de gente nova para o construir.

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