Público – Terça-feira, 19 de Junho de 2007
O Presidente timorense, José Ramos-Horta, esteve durante o fim-de-semana no distrito de Manufahi, 80 quilómetros a sul de Díli, em reunião com os perto de 600 "peticionários" o ano passado expulsos das Forças de Defesa e que continuam a constituir um dos principais focos de instabilidade no país.
O procurador-geral da República, Longuinhos Monteiro, acompanhou o chefe de Estado em mais esta tentativa para resolver a situação dos antigos soldados actualmente a viver em zonas isoladas, fora da capital, e que têm como principal aliado o major rebelde Alfredo Reinado, acusado de posse ilegal de material de guerra.
"Nenhum outro primeiro-ministro ou Presidente de qualquer outro país aceitaria viajar numa estrada tão má, como esta que sobe e desce a montanha, para resolver os problemas dos seus seguidores", afirmou Ramos-Horta, que não quer "ver quaisquer timorenses assustados e escondidos na selva, neste tempo de independência".
O administrador do subdistrito de Alas, Longuinhos da Silva, afirmou que a população apreciava que o Presidente se deslocasse por caminhos em tão mau estado.
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