Diário Digital / Lusa
12-05-2007 10:03:19
A distribuição de alimentos aos deslocados da crise de 2006 vai continuar até às eleições legislativas de 30 de Junho, anunciou hoje o primeiro-ministro José Ramos-Horta.
A partir de Julho, a assistência alimentar aos deslocados passará a operar «com base no programa de alimentação por trabalho», adiantou o chefe do Governo, à semelhança do programa já existente de dinheiro por trabalho.
«O timorense não gosta de esmolas, é muito orgulhoso e perante a possibilidade de obter alguma ajuda humanitária em troca do seu trabalho, ele prefere isso em vez de receber uma esmola», afirmou o primeiro-ministro.
O número de deslocados «é significativamente menor do que tem sido falado. Não chega a 20 ou 30 mil em Díli».
«No interior, há muito poucos deslocados. A maioria dos deslocados do interior não eram residentes de Díli, vieram para a cidade em 1999 ou depois. Quando há algum problema em Díli, regressam para as suas casas de origem onde têm as suas famílias e raízes», explicou.
«A maioria dos deslocados do interior estão em casa de familiares, pondo alguns encargos adicionais de espaço e de comida», acrescentou José Ramos-Horta.
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