Margarida deixou um novo comentário na sua mensagem "Peticionários timorenses nas mãos de Ramos-Horta":
Disse o RH: “quero sobretudo com o comando das F-FDTL e os peticionários encontrar uma saída”.
Mas ficamos sem saber se essas conversas têm por base a análise do Relatório da Comissão dos Notáveis referente ao caso dos denominados Peticionários – assim como a sua proposta para resolver este assunto.
Se tiverem, tudo bem, mas é bom estarem vigilantes para verem se tudo não passa duma manobra – mais uma! – para ele tentar dar o mesmo estatuto de facções às F-DFTL e aos peticionários.
É que nessa manobra as F-FDTL nunca alinharam e esse foi sempre o objectivo tanto do RH como do XG e de todos os poderes nacionais e internacionais que apoiaram o golpe. Lembremos as múltiplas reuniões e encontros que tanto RH como XG tiveram com os tais “peticionários”, as “cerimónias” de entregas de armas com comandantes Australianos, a bênção de bispos, as presença do Procurador-Geral, corpo diplomático e as “reuniões” cobertas pelos media desses “peticionários” e seus “líderes” com Ian Martin e o então Representante Especial do SG da ONU (só para lembrar algumas) e a promoção constante dos media e as tentativas de conversão em “heróis” de desertores e assassinos em contraste com a demonização das F-FDTL e as mentiras e provocações – os inventados “massacres” de Abril de 2006 (por exemplo) – que chegaram ao cúmulo com a revista à viatura do Brigadeiro-General, .
Relembro o que disse o Brigadeiro-General das F-FDTL na despedida de XG: “É lugar-comum afirmar a neutralidade das forças armadas. Afirmo que não somos, ou seremos, neutros perante o nosso Povo e País, pois defendemos e defenderemos os princípios e valores que pautaram a nossa luta de libertação e estão consagrados na nossa Constituição. Estados haverá que sobrevivem sem Forças Armadas mas Timor-Leste não é um desses Estados, nem o será. Da mesma forma que formos merecedores do apoio do nosso Estado e da comunidade internacional durante o percurso evolutivo que vivemos enquanto instituição até ao presente, contamos com o apoio continuado e acrescido do Estado de Timor-Leste no futuro - a curto, médio e longo prazos.”
E espero que o que não conseguiram com um ano de crise, nunca o consigam agora.
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