segunda-feira, maio 07, 2007

Fretilin Acusa Ramos Horta de Compra de Votos

Tradução da Margarida:

SBS - Special Broadcasting Service (Australia) - Maio 5, 2007 -transcrição-

A Fretilin, o partido no poder em Timor-Leste acusou o favorito nas eleições presidenciais da próxima semana, José Ramos Horta, de compra de votos. A campanha para a segunda volta na próxima semana tornou-se cada vez mais azeda. E como relata o correspondente da SBS Brian Thomson, a Força Internacional de Segurança liderada pelos Australianos está sob olho da Fretilin. A campanha para a segunda volta das eleições presidenciais na Quarta-feira está a chegar ao fim e a temperatura política está a subir.

A Fretilin, durante tanto tempo a partido dominante aqui, foi acusada de irregularidades sem conta. Agora está ao ataque. Diz que tem evidência de que José Ramos Horta tem estado a comprar votos.

JOSÉ TEIXEIRA, MINISTRO DA ENERGIA: Dinheiro foi distribuído e essa gente recebeu dinheiro para votar e outros para mobilizarem na primeira volta das eleições em 9 de Abril. A gravação mostra dois eleitores a testemunharem que o candidato Ramos Horta entregou pessoalmente dinheiro em troca de votos.

O Sr Ramos Horta negou a acusação. Mas não é o único que está sob ataque. A liderança da Fretilin acusou a Força Internacional de Segurança liderada pelos Australianos de ser parcial nesta campanha. Diz que mentiu quando afirmou que encontraram armas numa caravana da Fretilin. Agora acusa a ISF de tentativa de inflamar tensões ao deixar armamento e munições deitados nas ruas.

MARI ALKATIRI, ANTIGO PM DA FRETILIN: (TRANDUTOR) Porque é estava esta arma deitada no chão? Era uma armadilha? Não sabemos.

As Forças Armadas Australianas recusaram-se a responder directamente às alegações mas emitiram uma declaração. Admitem que deixaram cair uma espingarda de um veículo mas dizem que foi imediatamente recuperada com a assistência de membros da população. Quanto às alegações de parcialidade, dizem que estão aqui a convite do Governo de Timor-Leste, e que não é parcial. Mas não é essa a opinião do Dr Mari Alkatiri. Entusiasmando a multidão em Dili hoje, disparou contra a ISF.

Disse que a multidão era pequena porque a segurança opressiva tinha prevenido as pessoas de virem.

Diz que isso se tornou um filme da campanha. Os soldados estrangeiros têm apoio alargado aqui, mas é claro que a Fretilin está cada Vaz mais hostil à presença deles.

Em Timor-Leste, Brian Thomson, World News Australia.

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