sábado, abril 21, 2007

Timor: Francisco Guterres e Ramos Horta confirmados como candidatos à segunda volta das presidenciais

Apreciação do Tribunal de Recurso

21.04.2007 - 10h27 Lusa
Público

O Tribunal de Recurso de Timor-Leste ratificou hoje o resultado da primeira volta das eleições presidenciais no país que confirmam Francisco Guterres "Lu Olo" e José Ramos-Horta como os candidatos à segunda volta.

Na proclamação dos resultados, o presidente do Tribunal de Recurso, Cláudio Ximenes, sublinhou que o Tribunal procedeu ao acerto do número de votantes, diminuindo em 514 o número de eleitores que votaram para um total de 427.198 contra os 427.712 dos resultados provisórios.

A alteração do tribunal colocou a participação eleitoral em 81,69 por cento contra os 81,79 por cento dos resultados provisórios da Comissão Nacional de Eleições.

Francisco Guterres "Lu Olo", o candidato da Fretilin, venceu a primeira volta das eleições ao recolher 112.666 votos que correspondem a 27,89 por cento dos votos expressos, enquanto José Ramos-Horta, candidato independente, obteve 88 .102 votos ou 21,81 por cento dos votos.

O Tribunal de Recurso manteve a contagem de 7.723 votos brancos ou 1,81 por cento e os 15.534 votos nulos ou 3,64 por cento do total.

A segunda volta das eleições presidenciais realiza-se a 09 de Maio com a campanha eleitoral a decorrer entre 22 de Abril e 06 de Maio.

A contagem dos votos tem início após o encerramento das urnas e a Comissão Nacional de Eleições tem de divulgar até 14 de Maio os resultados provisórios

1 comentário:

  1. Depois daquela "cerimónia" (mais uma) em que todos os candidatos se compromenteram a respeitar os resultados eleitorais, pensei que era desta que certos políticos iam tomar juízo. Porém, enganei-me.

    Finda a votação, eis a mesma história de sempre: o fado choradinho, desculpas de mau pagador, etc, etc. A "cerimónia" virou palhaçada e os perdedores mandaram às urtigas o papel que tinham assinado uns dias antes.

    Assim se vê a credibilidade da palavra desses candidatos: zero. E o mesmo podemos dizer do seu espírito democrático: não existe. Portanto, esses senhores foram bem derrotados, visto que não mereciam tão alto cargo da Nação.

    As velhas desculpas esfarrapadas já chateiam: desde "intimidação" a fraude na contagem dos votos (que não se percebe como foi possível, visto serem os votos contados pelos delegados de todos os partidos - estariam a dormir?), tudo serve para explicar a derrota, excepto a dura realidade: o povo não quis escolher nenhum deles.

    O desespero e a desorientação são de tal maneira e chegam tão longe, que até a SIC (TV portuguesa) anunciava que Lu Olo ia em terceiro lugar, segundo "resultados provisórios"...

    Cresçam e ganhem juízo.

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