(Tradução da Margarida)
Última Actualização: Quinta-feira, Abril 26, 2007. 10:00pm (AEST)
Todos os candidatos perdedores Timorenses apoiam Ramos Horta para a presidência
O Primeiro-Ministro Timorense Dr José Ramos Horta tornou-se o candidato favorito para ganhar as presidenciais no seu país, com todos os candidatos perdedores da primeira volta a aconselhar os seus eleitores para votar nele.
O Dr Ramos Horta disputará uma segunda volta em 9 de Maio contra o candidato da Fretilin Francisco Guterres, conhecido como Lu Olo.
Nenhum deles teve uma maioria absoluta na primeira volta há duas semanas o que forçou a segunda volta.
As autoridades eleitorais do país confirmaram ainda que Timor-Leste irá a votos uma terceira vez em 30 de Junho para as eleições parlamentares e escolher um novo governo.
O candidato que ficou em terceiro lugar apelou aos seus apoiantes para votarem no Dr Ramos Horta na segunda volta do próximo mês.
O apoio de Fernando de Araujo, que teve 19 por cento em 9 de Abril, melhora as possibilidades do Dr Ramos Horta derrotar o Presidente do Parlamento e candidato da Fretilin, Francisco Guterres, na segunda volta em 8 de Maio.
O Sr de Araujo, 42 anos, tem o apoio de muitos jovens Timorenses que o vêem como uma alternativa à liderança presente dominada pela geração mais velha.
"Pedirei aos meus apoiantes para votarem em Ramos Horta porque temos os mesmos programas e eu garanto que ele será um presidente independente e responsável," disse o Sr De Araujo depois de assinar um acordo com o Dr Ramos Horta.
Dois outros candidatos perdedores com apoio significativo deram também o seu apoio ao Dr Ramos Horta.
O Dr Ramos Horta, um vencedor do Nobel, apelou à comunidade internacional para ajudar a melhorar a segurança em Timor-Leste e a enviar mais observadores eleitorais.
"Já estou satisfeito mas o que me faz ficar zangado é ver pessoas que são analfabetas, muito pobres, a única coisa que têm é o direito a votar, e mesmo esse apenas de cinco em cinco anos, são intimidadas, são atacadas e abusadas," disse depois de um encontro com embaixadores estrangeiros.
A campanha para a segunda volta, que começou na Terça-feira, tem sido pacífica mas a polícia da ONU e as tropas internacionais têm estado a patrulhar as ruas no caso de problemas.
As eleições francas levantaram preocupações acerca de nova instabilidade na nação empobrecida, ainda a sofrer profundas divisões cinco anos depois da independência.
- Reuters
Todos?! Não. Manuel Tilman apoia Lu-Olo.
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