UNMIT – situação da segurança – Terça-feira, Abril 3, 2007
Esta é uma emissão da Polícia da ONU em Timor-Leste para lhe dar informação acerca da situação de segurança no país.
A situação em Díli e à sua volta tem estado calma sem nenhum incidente sério de segurança relacionado com a campanha presidencial.
Em Dili não houve nenhum incidente significativo relatado à UNPOL hoje. Realizou-se um grande comício politico no Campo da Democracia por volta das 1040 horas. Mais tarde o comício transformou-se num cortejo politico pelas ruas de Dili, mas permaneceu pacífico. Ontem realizaram-se também grandes comícios em Baucau, Ermera, Manufahi, Oecussi, e Viqueque, e não houve relatos de problemas significativos.
Por outro lado, os três representantes de topo da ONU fizeram visitas a Baucau, Maliana, Ermera, Gleno, Manatuto, e Liquica para verem os progressos do apoio da ONU para as eleições. Todas as visitas se desenrolaram sem incidentes.
A UNPol recuperou o corpo de um rio em Suai de uma mulhes vestida. Exames medicos mostraram que a causa da morte foi provavelmente por afogamento.
Começaram as investigações ao homicídio de um jovem que ocorreu em 1 de Abril em Fatuhada. A unidade de Investigação de Crimes Sérios e a Unidade Nacional de Investigação estão a trabalhar juntas e começaram a gravar os depoimentos das testemunhas. Entretanto a Unidade das Pessoas Vulneráveis realiza um workshop sobre programas de sensibilização das mulheres em campos de deslocados, e tem estado a investigar vítimas de casos relacionados com um preso em fuga.
A Polícia aconselha que deve evitar viajar durante a noite para as áreas mais afectadas. Contacte a polícia se vir algo suspeito ou qualquer tipo de problemas, e evite permanecer perto de distúrbios. Chame o 112 ou 7230365 para contactar a polícia 24 horas por dia, sete dias na semana.
Esta foi uma emissão diária da Polícia da ONU em Timor-Leste, para o povo de Timor-Leste.
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Ministro dos estrangeiros Australiano terá que entregar os documentos a Teme
Darwin, Abril 3: O Ministro dos estrangeiros Australiano — presumivelmente através da sua embaixada em Dili — terá de assegurar que serão entregues os documentos ao primeiro embaixador de Timor-Leste na Austrália Jorge Da Conceição Teme, para o convocar para responder a uma acusação de assédio sexual perante o Tribunal Federal de Magistrados em Darwin.
Teme é o principal porta-voz da “Fretilin Mudanca,” ou Fretilin Reforma, que está a apoiar José Ramos Horta nas eleições presidenciais do seu país.
A queixa de Margarida de Araújo — uma Australiana de descendência Timorense que está na casa dos 20 anos e que vive agora em Darwin — devia ter sido originalmente apreciada pelo Magistrado do Tribunal Federal Stewart Brown em Darwin em 5 de Julho do ano passado mas depois de dois adiamentos foi escalado para uma menção — isto foi anteriormente relatado como uma decisão — perante o magistrado Stewart Brown em 23 de Maio, 2007.
O Southeast Asian Times sabe que os adiamentos foram pedidos porque o advogado da jovem, Bill Piper, com base em Darwin, não conseguiu fazer chegar a Teme os documentos necessários.
Desde então, soube que foi acordado na última audição que os documentos serão entregues através de um protocolo que requer que seja o Departamento Australiano dos Negócios Estrangeiros e Comércio a entregar os documentos.
Ao Southeast Asian Times foi também dito que Teme visitou a Austrália, onde é um orador popular entre os apoiantes de Horta e do Presidente Xanana Gusmão, desde que começou a acção contra ele.
Sabe-se que o alegado assédio sexual de Margarida de Araújo é suposto ter ocorrido quando a jovem trabalhava na embaixada de Dili em 2004 ou 2005 quando Teme era embaixador e José Ramos Horta o ministro dos estrangeiros de Timor-Leste.
Tempe é um porta-voz habitual dos dissidents da Fretilin e foi entrevistado por Karon Snowdon da Australian Broadcasting Corporation em 28 de Março.
The Southeast Asian Times
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Polícia de volta nas ruas de Timor-Leste
ABC News Online
Última actualização: Quarta-feira, Abril 4, 2007. 8:20am (AEST)
A polícia de Timor-Leste está a regressar às ruas para ajudar a fazer segurança nas eleições da próxima semana.
A força foi desmobilizada durante as batalhas que teve com facções de soldados amotinados no ano passado.
O comandante da Força Internacional de Segurança, Mal Rerdon, diz que o regresso dos oficiais locais é um passo em frente importante para o país.
"Ao voltarem às ruas eles estão integrados nas patrulhas da polícia da ONU, assim tem-se um processo muito controlado e medido para os re-engajar e os repor nas ruas," disse.
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