Jornal Nacional Semanário - 18 de Marco de 2007 (colocado online a 20 Março 2007)
O Chefe da Bancada PST, Pedro da Costa afirma que como representante do Povo do PST no Parlamento Nacional concorda com a iniciativa da Igreja ser mediador do diálogo entre o Major Alfredo Alves Reinado e o Estado, mas antes de chegar ao diálogo deve resolver em primeiro lugar a questão política militar, questão institucional que ocorreu até a data. Se estas questões não forem resolvidas, o diálogo não vai decorrer e os problemas continuarão a surgir.
Pedro da Costa falou sobre este assunto ao Jornal Nacional Diário, no Parlamento Nacional, sexta-feira (9/3) ao pedir o seu comentário sobre a iniciativa da Igreja mediar o diálogo entre Alfredo Reinado e o Estado.
Pedro salienta que para obter uma solução justa, o primeiro a resolver é a questão política, militar e institucional para depois entrar na fase de diálogo. O diálogo aberto entre o grupo Major Alfredo Reinado e o Estado deve colocar o interesse nacional acima de interesses individuais e dos grupos, entrando numa nova fase para determinar a vida da Nação, da instituição militar, e de decisões políticas e assim com o apoio da Igreja Católica e da sociedade poderemos restaurar a paz e a estabilidade no País.
Segundo Pedro, o uso de força para aniquilar o Alfredo não irá resolver problemas. O Alfredo tem vontade para dialogar com o Estado e procurar uma solução aceitada por ambas as partes, colocado acima de tudo os interesses do Estado. “Se o problema do Alfredo for resolvido através de decisão militar, ou perdoar o Alfredo, essas condições não irão resolver problemas que estão a suceder,” salienta Pedro.
O Membro do Parlamento Nacional da Bancada PST afirma que a iniciativa da Igreja mediar o diálogo é positivo mas depende da boa vontade do Alfredo para se entregar e responder no Tribunal e entornar todas a exigências sobre a justiça que deseja implementar neste País. Se isto for concretizado significa que o número dos seus simpatizantes vão aumentar e ao mesmo tempo deverá vir a ocupar uma posição neste Estado.
Segundo Pedro, o diálogo ainda não é tarde quando toda a gente tem consciência e deseja resolver problemas. Cada cidadão tem os seus princípios para anunciar a verdade e a justiça. “O Governo deve continuar a abrir o caminho para o diálogo evitando o uso de força o que não irá resolver problemas. O Alfredo é um homem, tem posse de armas, tem os seus simpatizantes, portanto as operações das FSI poderão aumentar problemas,” defendeu Pedro.
No mesmo local o Vice-Presidente do Parlamento Nacional, Jacob Fernandes afirma que nessa Nação o diálogo é um meio para resolver problemas que acontecem e há possibilidades quando todas as partes demonstram boas intenções para evitar derramamento de sangue. O Vice-Presidente do Parlamento Nacional advertiu que para resolver os problemas o Alfredo deve ser capturado mas caso for morto não irá resolver nada.
Explicou ainda que o diálogo não pode acabar com o diálogo mas deve ter a continuação no processo legal para formalizar este diálogo. Para obter uma continuação o diálogo é um mecanismo para obter a solução.
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