Comentário sobre a sua postagem "Ridículo e patético. Da primeira à última frase. P...":
É triste ver Ramos Horta a fazer estas figuras, a nós que nos habituámos a admirá-lo.
Então promete um cheque à Igreja católica como promessa eleitoral!
Ao menos ficou claro o negócio ( e muito do que se em passado em Timor...).
Mas Ramos Horta sabe que um orçamento de Estado é feito pelo Governo (pelo Ministério das Finanças), e apresentado depois ao parlamento nacional e só uma vez aprovado é que vai ao presidente para promulgação. O presidente não tem competência para administrar. A promessa que ele fez, se ele ganhasse as eleições não a poderia cumprir de acordo com a Constituição, que se ganhasse as eleições, iria jurar cumprir e fazer cumprir!
Esta promessa é pois um erro político. E uma mentira. Mais uma.
E é um erro político ainda porque não se sabe quem vai ganhar as eleições legislativas e quem vai Governar: a FRETILIN? o PSD/PD/ASDT? O CNRT? Uma coligação com outra composição?
Se o Presidente faz já uma promessa destas e quer depois cumprir vai arranjar problemas com o futuro primeiro ministro e a luta presidente/governo vai continuar com os resultados trágicos para o país como se tem visto no último ano.
Por outro lado a promessa de Ramos Horta é ainda um erro político porque ele está, mostra-o bem, refém da Igreja. O Chefe de Estado se ganhar coloca-se refém da Igreja.
Ora a Igreja (e por melhores e mais bem intencionados que sejam os senhores padres e as irmãs religiosas - e são) não vai a votos. Quem responde perante o povo em eleições é o Governo, não é a Igreja , pelo que o Governo não pode nunca passar um cheque em branco: tomem lá mil façam o que acharem melhor.
Num estado com regras a Igreja tem de trabalhar com o Estado projecto a projecto, e em cada projecto tem de haver contolo orçamental por parte do Ministério das Finaças.
Por mais que isso desgoste à Igreja.Perguntem lá como é na Austrália ou na América de que Ramos Horta gosta Tanto!
É um erro também para a Igreja Católica porque quer Ramos Horta ganhe quer perca as eleições, a Igreja vai sempre perder: Perder prestígio porque em vez de unir dividiu. E perder influência junto dos que perderem que não vão esquecer.
Como é que é possível que o núncio apostólico que ainda há poucos dias visitou Dili não tenha posto a Igreja Católica Timorense na ordem: concentrem-se nas palavras de Bento XVI, e deixem-se de politiquices!
Um presidente refém mesmo se de uma instituição como a Igreja Católica é um erro político porque o chefe de Estado só deve estar preso ao cumprimento do interesse da nação e do povo. E o interesse público altera-se, modifica-se no tempo.
O cinismo tomou conta da aliança Xanana/Ramos Horta/Bispos quando marcaram as eleições para segunda-feira de Páscoa. Contam aproveitar-se das cerimónias religiosas da Páscoa para fazer política. Os Javaneses não fariam melhor! E o que fazem é batota política.
Lá estava na mesa de Honra Kirsty Gusmão, essa que Há uns meses defendia na Austrália Alfredo Reindado (esse que agora ameça matar o seu marido). Não presidente Xanana não houve conspiração nenhuma... olhe que houve, olhe que houve ou também anda a ser engando?!
O pior cego é aquele que não quer ver!
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