Relatos dos Media Nacionais
LU-Olo: “Assegurarei segurança e estabilidade”
Francisco Guterres Lu-Olo disse numa conferência de imprensa realizada na Terça-feira no CCF Comoro que ele juntamente com os outros Órgãos de Soberania vai trabalhar para garantir a estabilidade. Disse que não pode usar as leis da maneira que gosta, porque as leis estão acima de todos, e que as aplicará igualmente a todos. “ Se for eleito Presidente da República seguirei a Constituição…estamos numa democracia e aceitarei o resultado seja ele qual for, “disse Lu-Olo.
(Diario)
Alcino Barris: “Necessidade de pôr postos em áreas de conflitos”
O Ministro do Interior, Alcino Barris disse na Segunda-feira, no Ministério do Interior, ao Diário, que alguns postos de polícia já estão no lugar mas que nalgumas áreas o atraso foi devido à necessidade de reabilitação incluindo o abastecimento de água e a instalação de sanitários e electricidade. Disse que todos os dias pede à UNPOL para apressar os planos tão rapidamente quanto possível de modo a abrir os postos em áreas problemáticas como Fatuhada, Ailok laram, Bairro Pite, Matadouro e etc., para prevenir a escalade dos conflitos.
O Ministro do Interior, Alcino Barris disse que membros da UIR (Unidade de Resposta Rápida), no início da próxima semana poderão usar as pistolas quando responderem com a UNPOL a qualquer incidente. (Diario)
Sabino: “Criminoso não merece segurança”
O Secretário-Geral do Partido Democrático (PD), Mariano Sabino disse que Mari Alkatiri é um criminoso e que não merece ter segurança apertada em circunstâncias como quando a Fretilin foi ao Distrito de Ermera para a sua consolidação. Disse ao STL no Hotel Dili na Segunda-feira, que a segurança é para toda a população e não unicamente para os líderes. Acrescentou, “Mari tem medo e é por isso que tem segurança da UNPOL, GNR e das forças Paquistanesas porque foi a sua incompetência e a distribuição de armas a civis que fez escalar esta crise.” (STL)
Domingos Sarmento: O Governo não contrata juízes e procuradores da CPLP”
O Ministro da Justiça Domingos Sarmento, na Segunda-feira, no Hotel Timor, respondeu a perguntas relacionadas com os juízes e procuradores de países da CPLP que estão a trabalhar em Timor-Leste. Disse que não é o Governo que contrata os juízes e procuradores, é a ONU. “Disse que eles não estão aqui a representar países da CPLP; estão aqui como juízes e procuradores internacionais, de acordo com a lei de Timor-Leste “decreto do Código dos Magistrados Judiciais” que autoriza juízes e procuradores internacionais a virem e a trabalhar juntos com juízes e procuradores Timorenses nos Tribunais, disse Sarmento. (STL)
Estanislau: declaração do padre Maubere irresponsável
O Vice-Primeriro-Ministro e Ministro da Agricultura Estanislau da Silva falando aos jornalistas ao NP disse que considera que a declaração feita pelo padre Domingos Soares Maubere é irresponsável porque ele acusou o Governo de guardar arroz e de o vender a militantes da Fretilin. “Digo isto porque como militante da Fretilin, não comprei nenhum arroz daqui. No meu gabinete recebo gente doutros partidos políticos como João Gonçalves, Clementino Amaral, Vicente Maubusi e outros. O Governo está a fazer um esforço para ajudar a população. Já contactámos com os Governos da Tailândia, Filipinas, Austrália e Vietname em relação a esta questão e numa semana ou duas o arroz chega cá. Por isso, peço ao padre que em vez de meramente falar for que venha ao Governo para clarificação,” disse Estanislau. (Diario)
População atacou carros e o edifício do MD
Carências de arroz é a razão porque pessoas de Dili atiraram pedras ao edifício do MD, enquanto o Ministro estava a ter uma reunião com os parceiros sobre possíveis maneiras para resolver as carências na Segunda-feira de manhã. Alguns conseguiram entrar no armazém e durante a noite centenas de pessoas juntaram-se lá para ver se conseguiam arranjar algum arroz A UNPOL já lá estava destacada para obstruir e fez algumas detenções. De acordo com o TP, a presença da UNPOL lá enfureceu as pessoas que começaram a apedrejar os oficiais da UNPOL que lá estavam.
O deputado António Ximenes disse qo TP que não culpa a população por se comportar deste modo dado que a culpa é do Governo e da UNMIT e se não resolvem isto rapidamente a população entrará noutros armazéns. (TP)
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