Diário Digital / Lusa
15-02-2007 13:23:19
Portugal faz parte de um grupo de sete países dispostos a reforçar o contingente de polícias estrangeiros em Timor-Leste, mas a decisão final cabe ao Conselho de Segurança dos Nações Unidas, revelou hoje o ministro da Administração Interna.
«Nós já manifestámos a nossa disponibilidade para reforçar a nossa companhia da GNR que está em Timor-Leste da forma que nos parece ajustada, que é de um a dois pelotões», disse António Costa aos jornalistas no final de uma reunião, em Bruxelas, dos ministros da Administração Interna da União Europeia.
O ministro adiantou que «mais seis países», sem indicar quais, já expressaram disponibilidade de reforçar os meios internacionais naquele país, mas que Portugal tem a vantagem de já ter uma «base logística e instalações».
«Outros países que não têm lá uma força de polícia constituída, para ter de reforçar tinham de constituir integralmente uma nova força», disse.
As autoridades timorenses fizeram o pedido de reforço policial no país cabendo agora ao Conselho de Segurança das Nações Unidas tomar uma posição definitiva sobre a prorrogação e o reforço da actual missão.
O secretário de Estado adjunto e da Administração Interna, José Magalhães, em visita a Timor-Leste já tinha anunciado quarta- feira que Portugal propôs reforçar o subagrupamento Bravo da GNR com o «envio consecutivo de mais dois pelotões» (60 militares) para Timor-Leste.
José Magalhães salientou na altura que o envio de mais dois pelotões da GNR obedece «aos estudos preparatórios sustentados pelos peritos portugueses».
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, propôs na semana passada o prolongamento da missão da ONU em Timor-Leste (UNMIT) por mais 12 meses e o estacionamento de mais uma unidade policial portuguesa em Díli.
Portugal mantém actualmente em Timor-leste uma força da GNR, com cerca de 140 elementos, posteriormente integrada na Polícia das Nações Unidas (UNPOL).
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