ONU, Fevereiro 13 (AFP) - O Primeiro-Ministro de Timor-Leste José Ramos-Horta urgiu na Segunda-feira a ONU a considerar uma outra unidade da polícia Portuguesa para aumentar a segurança no seu país nervoso antes das eleições presidenciais que aí vêem.
Discursando num debate do Conselho de Segurança da ONU quase um ano depois da violência mortal desencadeada por confrontos entre facções rivais das forças de segurança Timorenses, disse que a situação da segurança no seu país era "ainda frágil e precária ".
"Acredito que é prudente pedir ao Conselho de Segurança para destacar uma unidade adicional de polícia formada a ser fornecida por Portugal," disse, acrescentando que Lisboa estava preparada para enviar essa força antes das eleições marcadas para 9 de Abril.
Ramos-Horta também pedi ao Conselho de Segurança para l "se manter " e aprovar uma recomendação do Chefe da ONU Ban Ki-moon's que o mandato da UNMIT (a missão da ONU em Timor-Leste) – que expira em 25 de Fevereiro – seja alargado por mais 12 meses.
Em 26 de Janeiro a UNMIT compreende uma componente civil de 156 empregados internacionais, 382 empregados nacionais e 1,313 oficiais de polícia bem como 33 oficiais de ligação militar.
Ramos Horta expressou confiança que "com o apoio extensivo da UNMIT, a presença de observadores internacionais, e um corpo de leis e processos supervisionados internacionalmente no lugar, podemos organizar e dirigir eleições pacíficas, livres, justas e transparentes."
As eleições serão em Timor-Leste que alcançou a sua independência em 2002 depois de 24 anos de brutal governação Indonésia.
A Indonésia anexou a antiga colónia Portuguesa em 1975 com o apoio tácito dos maiores poderes mundiais mas a brutalidade da ocupação virou a opinião pública contra Jakarta e levou a um vota pela independência em 1999.
O voto desencadeou represálias sangrentas por grupos de milícias apoiadas pelos Indonésios mas Timor-Leste tornou-se finalmente a mais jovem nação do mundo em 2002.
Em Maio passado uma explosão de violência em Dili deixou 37 mortos quando confrontos entre facções rivais das forças de segurança degeneraram em violência de rua, opondo membros de gangs de rua e escolas tivais de artes marciais umas contra outras.
Mais pessoas foram mortas desde então em violência esporádica em Dili e nos distritos à volta.
A violência levou a jovem nação a procurar o destacamento de tropas estrangeiras lideradas pelos Australianos e polícia da ONU, e à instalação de um novo governo em Julho liderado por Ramos-Horta, um vencedor do Nobel da Paz.
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