EFE - 14 de Fevereiro de 2007 - 03:45
A segurança no Timor depende de forças internacionais da ONU
DÍLI - Cerca de 3 mil jovens timorenses se manifestaram nas ruas de Díli, nesta quarta-feira, 14, para pedir o fim da violência na cidade. Pelo menos sete pessoas morreram nos últimos confrontos entre grupos rivais.
Os participantes, convocados por 17 chefes tribais, pediram também o fim da rivalidade étnica entre a comunidade "lorosae" (da parte leste do país) e a "loromonu" (do oeste). "Pedimos ao governo, à ONU e aos jovens que mantenham a lei e ordem, para que a harmonia, a paz e a tranqüilidade voltem a Díli", disse Antonio Mauclau, um dos chefes tribais.
Na terça-feira, 13, a polícia da ONU anunciou que havia encontrado os corpos de dois jovens decapitados no distrito de Bairopite. Membros da escola de artes marciais Persaudaraan Setia confirmaram à Efe que as vítimas pertenciam ao grupo, que mantém diariamente brigas com outras associações desde semana passada, quando morreram outros cinco jovens.
A consolidação de uma paz definitiva no Timor é um dos objetivos das forças internacionais na antiga colônia portuguesa, tal e como reconheceu o brigadeiro Malcolm Rerden. "Nosso papel é apoiar a polícia internacional e ajudar o Governo a manter a estabilidade e um meio de paz para ajudar aos timorenses a resolver suas diferenças", disse o militar.
A segurança no Timor, que no dia 9 de abril terá eleições presidenciais, depende das forças internacionais da ONU e de outros países desde a onda de violência do ano passado.
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