terça-feira, fevereiro 27, 2007

Dos leitores

Comentário sobre a sua postagem ""Reinado passou dos limites", declara Presidente X...":

Esse senhor Reinado há muito que passou dos limites.

Mas a responsabilidade política do que se está a passar é também do Presidente Xanana e de Ramos Horta. Eles têm que ser politicamente responsabilizados pelos erros políticos que vêem cometendo desde Abril/Maio de 2006. Onde devia ter havia firmeza houve diálogo ilimitado. Onde devia ter sido imposto o respeito pela autoridade, pela ordem e pela lei (e então sim, dialogar) foi permitido a anarquia e depois queriam dialogar... E, sem querer, admito (mas também com a arrogância de não saber), deram força e ânimo ao bandoleiro. E agora?

Ramos Horta ainda o outro dia dizia que o Procurador Geral da República Longuinhos Monteiro e Alfredo Reinado assinaram em Gleno um acordo explícito para resolver a situação!!! Que tamanha irresponsabilidade. Que erro tremendo! Constava do acordo o assalto ao posto da polícia de Maliana?

Todos nos lembramos da primeira dama esposa de Xanana a defender esse senhor Reinado na Austrália!! "Que ele foi o primeiro a denunciar as irregularidades que se passavam no exército". Ele vê-se o calibre do bandido!! Ele vê-se como Reinado é um militar disciplinado e cumpridor da lei e da ordem! Em que país do mundo isto aconteceria? Em Singapura? Na Austrália? Nos Estados Unidos da América? Nem pensar.

Nos países a sério os delinquentes são detidos e conservados na prisão e julgados num tribunal independente do poder político.

Em Timor nem são detidos, e os que estão detidos saem da prisão. E nada acontece... Não se assinam acordos com bandidos. É esta a estratégia que propõem para o país para se proporem ganhar as próximas eleições presidenciais e legislativas?!! Deus nos livre e guarde de tal parceria: Xanana e Ramos Horta. É a receita para o desastre! Mas que irresponsabilidade...

Politicamente Xanana e Ramos Horta são os responsáveis pelo que está agora a acontecer (pela fuga de Reinado da prisão em Agosto de 2006, pela tentativa de acordo em Gleno, pela intimidação de comícios políticos que foi impunemente permitida, pelo assalto à esquadra de polícia de Maliana, pela fuga de mais prisioneiros da cadeia, e Deus sabe o que ainda virá...).

Num país a sério isso era mais do que suficiente para pedir a demissão de Xanana e Ramos Horta. Mas como Timor-Leste é um país a brincar, o improvável acontece!

E o primeiro-ministro com cerca de oito meses no cargo, sai para se candidatar a presidente...

Mas Ramos-Horta é o ausente mesmo (não ia às reuniões do conselho de ministros quando era ministro dos negócios estrangeiros, passava longas temporadas no exterior, desde que é primeiro ministro já fez mais de meia dúzia de viagens ao exterior (em menos de oito meses... e agora quer ir para o palácio das cinzas:

Cinzas megator de Timor Leste, só se for!

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