(Tradução da Margarida)
The Australian
Natalie O'Brien
Janeiro 09, 2007
A polícia que está a investigar uma alegada conspiração terrorista usando lançadores de mísseis Australianos roubados tem esperança de prender mais suspeitos, incluindo um membro do mais conhecido bando de motociclistas da Austrália, fora-de-lei rebelde.
O motociclista dos Rebelde do Sudoeste de Sydney é uma das várias pessoas suspeitas de terem participado num roubo de armas cuja pista conduz ao alegado traficante de armas de Sydney Taha Abdulrahman e a clientes seus – um dos quais é um suspeito de terrorismo.
Acredita-se que a polícia se aproxima de mais detenções em conexão com a venda ilegal de armas anti-tanques, que a polícia alega houve a intenção de serem usadas para atacar alvos que incluíam a sede da American Express em Sydney.
O Sr Abdulrahman, de 28 anos, foi preso e acusado na Sexta-feira de 17 ofensas, incluindo a posse não autorizada de armas proibidas e o fornecimento não autorizado de armas proibidas. As acusações referem-se a cinco lançadores de mísseis anti-tanque portáveis entre sete alegadamente roubados às forças armadas. A polícia recuperou um dos lançadores depois de fazer um acordo com a figura do sub-mundo de Sydney Adnan Darwiche, que está a cumprir uma dupla sentença perpétua por assassínio.
Foi revelado que a família Darwiche, que foi apanhada em tiroteios no oeste de Sydney originados por contendas com a família rival Razzak, teve acesso a alguns dos lançadores de mísseis.
Cinco dos lançadores de mísseis roubados acredita-se que foram vendidos a um homem de Sydney que está agora a enfrentar acusações de terrorismo.
Fontes da comunidade disseram ao The Australian que um membro de uma família do crime do Médio Oriente gabou-se em privado de possuir pelo menos um lançador de mísseis.
A polícia disse na semana passada que o Sr Abdulrahman não tinha conexões imediatas com a Força de Defesa Australiana e que foi dito que nenhum membro da ADF estava sob investigação nesta altura. Mas o foco da investigação da polícia está agora em como as armas se mudaram para os Rebeldes, o Sr Abdulrahman e depois para as mãos duma potencial célula terrorista.
Ontem, a AFP declinou comentar.
Mas o Comissário Assistente para o Contra-Terrorismo da Polícia de NSW, Nick Kaldas disse que a prisão na semana passada do Sr Abdulrahman foi uma "fase da operação".
"De modo algum é o fim da investigação. Um número de significativas linhas de inquérito estão a ser activamente perseguidas e esse esforço poderá ser sustentado até o assunto se resolver," disse o Sr Kaldas.
O Sr Abdulrahman é acusado de conhecer vários dos 23 suspeitos de terrorimo detidos em Sydney e em Melbourne no final de 2005 durante a maior limpeza de contra–terrorismo, conhecida como Operação Pendennis.
Mas agora como ele pode ser alegadamente ligado ao gang de motociclistas Rebeldes está a ser ainda investigado.
Nos anos recentes houve um aumento de números de Australianos do Médio Oriente que se juntaram a gangs de motociclistas, mas peritos dizem que têm estado principalmente a encher as fileiras de clubes rivais, tais como os Nómados.
O antigo agente federal agora académico Michael Kennedy disse que as conexões entre os Rebeldes e a comunidade do Médio Oriente no Sudoeste de Sydney eram provavelmente mais empresariais.
O Dr Kennedy disse que os membros dos Rebeldes conheceriam "alguém " que conheceriam outros que podiam movimentar as armas no mercado negro.
Na semana passada, a polícia disse que poderiam alegar que um dos lançadores de mísseis portáveis de 66mm estava destinado a ser disparado contra um alvo em Sydney.
O único reactor nuclear da Austrália e a sede Australiana da American Express em Sydney foram mencionados entre os prováveis alvos para os alegados clientes terroristas do Sr Adbulrahman.
Os serviços de informações do país e as agências de espionagem estão a fazer uma auditoria em toda a nação das armas e munições das forças de defesa.
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