Díli, 12 (Lusa) - O representante em funções do secretário-geral da ONU em Timor-Leste lamentou hoje a morte do cidadão timorense António Martins, esfa queado domingo à noite, em Díli, quando assistia a um concerto musical de celebr ação da paz no país.
António Martins, que trabalhava como intérprete para a Missão Integrada das Nações Unidas em Timor-Leste (UNMIT), morreu segunda-feira de manhã, no Hos pital Nacional Guido Valadares.
Em comunicado enviado à agência Lusa, Finn Reske-Nielsen expressou a su a tristeza pela "morte sem sentido de um colega" da UNMIT.
"Em nome dos dirigentes e de todos o que fazem parte da Missão Integrad a da ONU em Timor-Leste, apresento as nossas mais sinceras condolências à famíli a e amigos de António Martins", lê-se no comunicado do representante de Kofi Ann an em Díli.
Reske-Nielsen, que destacou os "valorosos serviços" prestados por Antón io Martins ao contingente policial (UNPOL) da missão, considerou que "como cidad ão timorense, a sua disponibilidade para trabalhar com os polícias da ONU provou a sua dedicação à restauração da paz e da estabilidade em Timor-Leste".
Em declarações à Lusa, a porta-voz da UNPOL, comissária Mónica Rodrigue s, disse que prosseguem as investigações sobre o homicídio de António Martins, c onfirmando que não foram feitas quaisquer detenções relacionadas com o caso.
António Martins foi ferido mortalmente domingo à noite quando assistia a um concerto musical, defronte do Palácio do Governo, em incidentes que se este nderam depois a outros pontos da cidade.
Algumas das patrulhas dos cerca de mil efectivos da UNPOL actualmente e stacionados em Timor-Leste são acompanhadas por cidadãos timorenses, contratados para servirem de intérpretes.
A violência que se tem registado nas últimas semanas, e que desde Abril já provocou mais de 60 mortos, tem oposto grupos rivais de artes marciais, fund amentalmente elementos das organizações "Sete Sete" e do PSHT.
EL-Lusa/Fim
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