quinta-feira, dezembro 07, 2006
Homenagem heróis nacionais prossegue 5ª feira com condecorações
Díli, 06 Dez (Lusa) - Cerca de 500 combatentes e mártires da libertação de Timor-Leste serão homenageados quinta-feira em Díli, no dia em que se completam 31 anos sobre a invasão do território pela Indonésia, anunciou hoje o gabinete do primeiro-ministro.
A cerimónia surge na sequência das homenagens prestadas no passado dia 28 de Novembro a 220 outros combatentes, entre os quais os dois primeiros Presidentes da República Democrática de Timor-Leste, Francisco Xavier do Amaral e Nicolau Lobato.
Naquela data foram entregues por Xanana Gusmão, em cerimónia realizada no Estádio Municipal de Díli, as Ordens de D. Boaventura e Nicolau Lobato.
Estas homenagens inscrevem-se no reconhecimento nacional aos heróis que de alguma maneira se envolveram na resistência contra a ocupação por Jacarta.
Assim, na quinta-feira, antes da realização de uma cerimónia tradicional em prol da paz, patrocinada pelo Presidente Xanana Gusmão, serão entregues as medalhas relativas às Ordens Lorico Aswain, Funu Nain e das FALINTIL.
Aquelas três ordens traduzem o reconhecimento nacional aos mártires do massacre de 12 de Novembro de 1991, aos mártires da libertação nacional tombados entre 15 de Agosto de 1975 e 31 de Dezembro de 1978, e aos mártires tombados entre 01 de Janeiro de 1979 e 25 de Outubro de 1999.
As cerimónias de 28 de Novembro e de quinta-feira encerram o capítulo iniciado com o recenseamento dos combatentes da libertação nacional, em que foram registadas 74.925 pessoas.
A crise político-militar desencadeada em Abril atrasou o processo de reconhecimento nacional da nação aos timorenses que participaram nas frentes armada e clandestina contra a ocupação indonésia, que se prolongou durante 24 anos.
Do total recenseado, um quarto já morreu, segundo os dados da Comissão de Consolidação de Dados da Resistência Timorense e dos Combatentes da Libertação Nacional (CCD), criada pelo Presidente Xanana Gusmão a 31 de Janeiro deste ano.
Com o final do trabalho da CCD abre-se agora finalmente caminho ao reconhecimento da nação em cerimónias que chegaram a ser marcadas para datas relacionadas com a história de Timor-Leste, mas que a evolução da crise obrigou a adiar.
Em cerimónia a marcar, mas a realizar em 2007, será a vez da atribuição da Ordem Laran Luak aos cidadãos estrangeiros reconhecidos como Combatentes da Libertação Nacional.
EL-Lusa/Fim
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Espero que nao se esquscam dos Massacrados de Aileu
ResponderEliminarOnde esta a lista dos combatentes....., estes herois merecem de ser conhecidos por toda a gente, nao apenas em Timor mas tambem pelo mundo fora...
ResponderEliminarAqueles que foram massacrados em Aileu não podem entrar na lista dos heróis ,porque a Fretilin considera-os traidores da Pátria Maubere
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