Edgar morreu naquela terra que ele amava tanto, juntando-se às muitas vítimas timorenses que já tombaram naquele solo. Mesmo na morte, ele quis irmanar-se com os que sofrem, tombando ao lado deles. Infelizmente, já não poderá trabalhar mais para essa terra e para esse povo, coisa que ele fez incansavelmente até ao último dia de sua vida. Como é que uma pessoa tão pacífica, que prezava tanto a paz, foi morta por aqueles que só amam a violência?
Não reconheço este Timor horrível, feito de ódio, violência, crime e destruição das coisas bonitas que existem no mundo. Que é feito daquela terra bonita onde gentes nobres, generosas e pacíficas viviam em paz com os Homens, com a Natureza e com Deus?
Não conheci Edgar, a não ser pelos vivos relatos que li na internet. Mas sei que Timor e o mundo perderam um amigo, uma pessoa de bem e de paz. Que desperdício de um valor tão raro! Quero prestar aqui a minha singela homenagem a esse irmão brasileiro, rezando uma oração por ele e tendo a certeza de que a sua obra não será esquecida. Apesar de tudo, valeu a pena, pois Timor ficou menos pobre, menos faminto, menos sofredor, com o seu esforço. Como disseram os seus amigos, o seu sacrifício não foi em vão. Saibamos respeitar a sua memória, aprendendo alguma coisa com o seu exemplo valoroso.
Os meus sentidos pêsames à família e amigos. Que descanse em paz.
H. Correia.
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