Público, 15/11/06
O primeiro-ministro das Ilhas Salomão, Manasseh Sogavare, do Partido Popular Progressista, anunciou ontem que vai pedir o fim da imunidade legal da força pacificadora estrangeira no seu país, sob comando australiano, porque os seus elementos "estão a fomentar a prática da prostituição".
O responsável pela Missão Regional de Assistência às Ilhas Salomão, o australiano Tim George, desmentiu que os mais de 300 polícias e 200 soldados da (RAMSI, segundo o acrónimo em inglês) estejam a levar prostitutas locais para a sua base, nos arredores da capital do arquipélago, Honiara.
Uma força de 2300 militares e polícias foi enviada em 2003 para aquele país da Melanésia, para pôr fim a anos de actos de violência que mataram centenas de pessoas e forçaram pelo menos outras 20.000 a deixar as suas casas.
As Ilhas Salomão são uma monarquia constitucional, de pouco mais de meio milhão de habitantes. A rainha Isabel II da Inglaterra está representada pelo governador geral Sir Nathaniel Waena.
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