Público - Sábado, 14 de Outubro de 2006
Negociações para o regresso à prisão do major Alfredo Reinado saldaram-se em fracasso, disse à Lusa fonte judicial na capital timorense. Participaram nesta tentativa de acordo - a terceira desde a fuga do major rebelde, em 30 de Agosto - o procurador-geral da República, Longuinhos Monteiro, e o brigadeiro Mick Slater, comandante do contingente militar australiano estacionado em Timor-Leste.
O acordo proposto a Alfredo Reinado - que se encontra "fortemente armado" - previa o seu regresso a um centro de detenção em Díli, mas o major rebelde recusou a proposta, sublinhando que primeiro quer "limpar o nome" e só depois aceitará ser julgado. Reinado abandonou a cadeia de comando em Maio, declarando obedecer apenas ao Presidente Xanana Gusmão.
A sua entrega às autoridades, como noticiou o PÚBLICO quinta-feira, devia coincidir com a divulgação do aguardado relatório de uma comissão especial da ONU sobre os confrontos sangrentos de Abril e Maio passado, em Timor-Leste.
Palhaçada...
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Horta quer recandidatura de Xanana
ResponderEliminarJornal de Notícias, 14/10/06
Xanana Gusmão tem de aceitar o desafio de se candidatar a um segundo mandato como presidente da República, defende o primeiro-ministro timorense, José Ramos-Horta.
"O presidente Xanana deve assumir o peso, o fardo, de um segundo mandato", disse Ramos-Horta, contrariando a tese do International Crisis Group (ICG), uma organização não-governamental sedeada em Bruxelas, que recomenda que Xanana o líder da FRETILIN e ex-primeiro-ministro, Mari Alkatiri, devem abster-se de participar nas eleições previstas para 2007.
"Xanana Gusmão e Mari Alkatiri devem pensar no impensável - esquecer qualquer papel nas eleições para que novos líderes possam emergir", recomenda o ICG, uma organização independente co-presidida por pelo ex-comissário europeu para as Relações Externas Chris Patten e pelo ex-embaixador norte-americano Thomas Pickering, tendo o ex-chefe de Estado moçambicano Joaquim Chissano entre os membros do Conselho de Administração.
Reinado continua em fuga
Entretanto, as negociações para o regresso à prisão do major Alfredo Reinado, líder dos militares rebeldes timorenses que fugiu da cadeia a 30 de Agosto, saldaram-se num fracasso, disse fonte judicial, acrescentando que "esta foi a terceira vez que se negociou o regresso de Alfredo Reinado e dos seus homens a Díli".
Nesta terceira etapa negocial, iniciada há cerca de duas semanas, participaram o procurador-Geral da República, Longuinhos Monteiro, e o brigadeiro Mick Slater, comandante do contingente militar australiano no país e que tinham afirmado estar para breve o regresso de Reinado.
http://jn.sapo.pt/2006/10/14/mundo/horta_quer_recandidatura_xanana.html
Timor-Leste Reinado recusa regresso à cadeia
Público, 14/10/06
Negociações para o regresso à prisão do major Alfredo Reinado saldaram-se em fracasso, disse à Lusa fonte judicial na capital timorense. Participaram nesta tentativa de acordo - a terceira desde a fuga do major rebelde, em 30 de Agosto - o procurador-geral da República, Longuinhos Monteiro, e o brigadeiro Mick Slater, comandante do contingente militar australiano estacionado em Timor-Leste. O acordo proposto a Alfredo Reinado - que se encontra "fortemente armado" - previa o seu regresso a um centro de detenção em Díli, mas o major rebelde recusou a proposta, sublinhando que primeiro quer "limpar o nome" e só depois aceitará ser julgado. Reinado abandonou a cadeia de comando em Maio, declarando obedecer apenas ao Presidente Xanana Gusmão. A sua entrega às autoridades, como noticiou o PÚBLICO quinta-feira, devia coincidir com a divulgação do aguardado relatório de uma comissão especial da ONU sobre os confrontos sangrentos de Abril e Maio passado, em Timor-Leste.
http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2006&m=10&d=14&uid=&id=102250&sid=11296