2 e 3 de Fevereiro de 2006
- General Matan Ruak tem um encontro com os sargentos e os soldados, em Baucau, para discutir o problema.
- Alguns soldados dizem que, não obstante todo o respeito que têm pelo Comando das F-FDTL, acham que apenas o Presidente da República pode resolver o problema.
4 e 5 de Fevereiro
- Alguns “peticionários” abandonam os quartéis.
7 de Fevereiro
- Os “peticionários” contactam com o Presidente da República, Xanana Gusmão.
8 de Fevereiro de 2006
- 402 membros das F-FDTL vão ao Palácio Presidencial e comunicam ao Presidente da República, Xanana Gusmão, que existe discriminação nas F-FDTL.
- “Peticionários” exigem a demissão do Comandante do 1º Batalhão, o Tenente Coronel Falur Rate Laek.
- Presidente da República, Xanana Gusmão, afirma que eles devem regressar ao seu quartel, no máximo, até ao dia seguinte ou eles seriam demitidos.
- Como resultado do encontro com o Presidente da República, 5 membros do Parlamento Nacional e alguns oficiais são escolhidos para constituir uma comissão de inquérito.
Obs.: Nenhum membro do Governo foi incluído na Comissão.
9 de Fevereiro de 2006
- Alguns “peticionários” regressam aos quartéis.
- Matan Ruak informa que, enquanto não for provada a sua culpabilidade, os “peticionários” continuam a ser considerados como militares.
- Os “peticionários” rejeitam as condições de alojamento e de alimentação assim como as condições de trabalho propostas pelo Comando das F-FDTL.
- Quanto à proposta de formação de uma Comissão para auscultar as suas preocupações, os peticionários só aceitam que nove deles sejam ouvidos.
17 de Fevereiro
- A Comissão formada ouve nove peticionários e, mais tarde, outros quatro.
- É-lhes concedida autorização para passar o fim de semana fora do quartel.
20 de Fevereiro de 2006
- Nem todos os peticionários regressam ao quartel
28 de Fevereiro de 2006
- Tenente Salsinha afirma que os soldados vão sair de Metinaro sem participarem na investigação e que eles não irão participar até que o inquérito obedeça à agenda dos soldados peticionários.
17 de Março de 2006
- Taur Matan Ruak afirma que os 591 soldados foram exonerados das Forças Armadas, porque eles não regressaram aos quartéis, abandonando os seus postos.
- Esta decisão é publicamente apoiada pelo Primeiro Ministro, Dr. Mari Alkatiri, e pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros, Dr. Ramos Horta.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário