Estou profundamente entristecido com a degradação continuada da situação socio-política em Timor-Leste.
Os líderes devem meditar e reflectirem sobre os 24 anos de luta pela independência (1975 - 1999), e renovar o compromisso para acarinhar e desenvolver a democracia, e para manterem a liberdade e a independência ganha em 1999 que deveria levar a nação à prosperidade, justiça e paz. Não vendam a liberdade ganha com o sangue e as vidas de gente de Timor-Leste a nenhum interesse estrangeiro, não interessa quão próximos, ou quão poderosos sejam os países estrangeiros vizinhos. O interesse do povo de Timor-Leste deve ser a principal prioridade do Governo. Não deixem que poderes estrangeiros dividam a integridade do povo ao dividir os líderes. Xanana Gusmao, Mari Alkatiri e Ramos Horta devem reflectir nos tempos duros que passaram durante a luta, o sofrimento e o sacrifício do povo, e não deixem que eles próprios se dividam por interesses estrangeiros ou por interesses de poderes deles próprios.
A pobreza pode ser explorada por gangs, mas será mais perigoso se os gangs são explorados e manipulados por estrangeiros ou por poderes estrangeiros.
Como é possível que o partido no poder, o partido da maioria, a Fretilin pudesse ter sido tão facilmente ameaçada, e mesmo atacada por gangs? É inacreditável! A lei deve ser reforçada. Não sigam a o estado sem lei da Indonésia. Levar a julgamento os criminosos contra os direitos humanos é uma parte essencial do reforço da lei. Como Indonésio tenho realmente pena que o Governo de Timor-Leste tivesse dado prioridade a Comités de Amizade em vez do Comité da Verdade e Reconciliação.
A amizade com qualquer vizinho deve ter por base a justiça e a igualdade com o foco principal nos interesses do povo de Timor-Leste.
Quero acreditar que a minha opinião não magoa ninguém.
Gustaf Dupe
Associação do Ministério das Prisões
Jakarta, Indonésia
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Aguentem os cavalos.
Dêmos à ONU o benefício da dúvida. Esperemos entusiasticamente a saída do relatório. Depois disso, comecemos "a cortar gargantas ".
E sejamos realistas, não podem esperar que eles envergonhem a sua própria gente, obviamente. O mesmo se aplica a criticar governos estrangeiros (i.e. AUSTRÁLIA) que teve o apoio total de um membro permanente (lembrem-se de 1975-...).
Não podem, seria suicídio e a ONU caminha numa corda muito fina, mas NÓS PODEMOS.
Com esperança, como eles diziam em 1999, Timor-Leste será um exemplo para ser acompanhado pelo mundo e pela ONU – seria justiça poética.
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