domingo, outubro 22, 2006

Comunicado - FMI

Tradução da Margarida.

IMF - Outubro 20, 2006

Declaração do pessoal do FMI na conclusão da Consulta Discussões de 2006 Artigo IV com a República Democrática de Timor-Leste

Comunicado de Imprensa No. 06/225

A seguinte declaração foi emitida hoje pelo pessoal da missão do Fundo Menetário Internacional (FMI) em Dili a conclusão da Consulta Discussões de 2006 Artigo IV com Timor-Leste:

"Uma missão do FMI liderada por Ms. Susan Creane, Vice-Chefe da Divisão do Departamento da Àsia-Pacifico, visitou Dili durante 9-20 de Outubro, 2006, para concluir a Consulta Discussões do Artigo IV com autoridades de Timor-Leste. A equipa encontrou-se com um vasto leque de pessoas do governo, sector privado e sociedade civil, para trocar opiniões sobre os recentes desenvolvimentos económicos e o panorama económico a médio prazo.

"Antes do desassossego civil e da perturbação política de meados de 2006, Timor-Leste tinha feito um bom progresso estabelecendo as bases para uma economia estável e saudável. A sua riqueza em petróleo e gás, se usada efectivamente, oferece o potencial de um futuro significativamente mais próspero. Infelizmente, a crise provocou uma queda no momento do crescimento. A missão conclui que a seguir à crise, é agora provável que o crescimento económico em 2006 seja de alguma forma negativo, apesar do esperado mais alto gasto público no fim do ano e da ajuda internacional. A perturbação dos abastecimentos, relacionados com a crise, empurrou a inflação acima das taxas baixas anteriormente alcançadas, com um resultado de deterioração na competitividade internacional. A crise também contribuiu para mais deterioração na amortização de empréstimos bancários.

"As discussões consideraram as políticas necessárias para retomar a oportunidade para aumentar o crescimento para uma via mais alta sustentável para reduzir a pobreza, fortalecer o desenvolvimento humano e evitar a maldição do petróleo. A missão reconhece a necessidade a curto prazo de aliviar as perdas relacionadas com a crise. Ao mesmo tempo, também sublinha a necessidade de retomar tão rapidamente quanto possível a estratégia de desenvolvimento de médio prazo das autoridades focando-se nas seguintes políticas centrais: a) aderência à política de poupança a longo prazo dos rendimentos do petróleo apoiada pelo Fundo de Petróleo; b) um aumento em gastos de desenvolvimento dando prioridade aos programas do sector de investimento; c) a manutenção de um regime de taxas monetárias e de câmbio que preserva a estabilidade macroeconómica; e d) o estabelecimento rápido do ambiente necessário para promover o investimento do sector privado e a actividade. Progressos importantes tinham sido feitos antes da crise, e a missão saúda a intenção das autoridades para implementar totalmente esta estratégia sólida.

"A missão estima que taxas anuais de crescimento económico de 7 por cento ou mais são necessárias para reduzir significativamente a pobreza. Estamos encorajados pela reconhecimento pelo governo que alcançar isto será uma tarefa desafiante, e anotamos o largo leque de iniciativas que estão a ser tomadas para reforçar o forte crescimento sustentado. A missão está também encorajada por recentes medidas para facilitar os constrangimentos da execução orçamental para subir o investimento público bem apontado em infra-estruturas e capital humano e para fortalecer a capacidade administrativa. Ao mesmo tempo, é importante que os gastos correntes sejam bem apontados aos segmentos da população com maiores necessidades e que sejam dados passos para acautelar contra excessivos pedidos e pressões que podem entrincheirar a inflação, com implicações na competitividade da economia não (dependente) do petróleo.

"Para o mais longo prazo, contudo, o crescimento e a criação de empregos devem vir do sector privado não (dependente) do petróleo sector. Para esse objectivo, é preciso a acção concertada para criar um ambiente favorável aos negócios, incluindo a necessária estrutura legal e a redução da burocracia.

"A missão do FMI deseja ao governo e ao povo de Timor-Leste todo o sucesso e está pronta a assistir nos seus esforços para recuperar da crise e para construir uma economia forte que suporte a redução da pobreza e o desenvolvimento humano rápido."


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2 comentários:

  1. Timor oan RAI NAIN – Sao os que tem Uma Lisan, Uma Lulik, Adat, moris iha fetosan umane nia laran, iha Knua, Uma ho Ahi, Fatuk ho Rai

    Linguisticamente Makasae , Galole, Oemua, Tetun terik, Mambae, Tokodede, Bunak, Kemak, Baikeno entre outros, sao tracos que nao existem noutros lugares do mundo.

    Os nomes Maubere, Ruak, LuOlo, Falur, Lere sao originarios de Timor que e completamente diferente de Mario Carrascalao ou de Mari Alkatiri.

    Kuda Reno ou Kuda Burro Timor Oan Rai Nain precisa de sair do colonialismo e caminhar adiante com o inquebrantavel desejo de Ukun Racik Aan , Kaer Racik Kuda Talin

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  2. Ukun Racik Aan ,
    Kaer Racik Kuda Talin
    Kaer kois kuda talin
    Kaer fali kuda lasan

    Kaer fali kuda lasan
    Doko tun doko sa'e
    Kaer metin rabat oh
    Kaer Lasama rabat rae

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