quarta-feira, setembro 06, 2006

S.K. pondera enviar tropas para Timor-Leste

Tradução da Margarida.


The Hankyoreh
Set.5,2006 14:27 KST

A acção instalará a primeira força independente de polícia no estrangeiro

A Agência da Polícia Nacional disse na Segunda-feira que considera enviar um grupo de polícias para ajudar a manter a segurança pública em Timor-Leste, onde o desassossego político tem continuado há meses.


"As Nações Unidas pediram ao Ministério dos Estrangeiros da Coreia em Julho para enviar polícias para Timor-Leste," disse Park Gi-ryun da divisão de assuntos estrangeiros da agência. "Estamos a falar da ideia com os Ministérios da Defesa Nacional, do Orçamento e Plano e do Comércio, Indústria e Energia."


Uma companhia de profissionais da polícia consiste normalmente de 120 a 140 oficiais. Nada foi decidido sobre o pessoal e questões orçamentais, contudo, portanto não é claro quando é que algum polícia vai partir para o pequeno país dentro do arquipélago largamente dominado pela Indonésia.

Despachar polícias coreanos para o estrangeiro não é inteiramente sem precedente. A Coreia mandou dois oficiais para a Somália em 1994 e cinco para Timor-Leste em 1999, todos ou como observadores eleitorais ou como oficiais de ligação. Esta seria a primeira vez que a polícia coreana teria a capacidade de funcionar independentemente como uma unidade num país estrangeiro. Ao contrário do caso de despachar unidades militares, enviar polícias para efectuar operações num país estrangeiro não requer a aprovação pela Assembleia Nacional .

Há outros motivos potenciais por detrás da oportunidade de contribuir para a comunidade internacional. Park sublinha que o Ministério do Comércio, Indústria e Energia "apoia da ideia de enviar tropas e pensa que será no interesse nacional." Acredita-se que o Mar de Timor tem significativas reservas de petróleo e de gás, e a Austrália e outras nações da região deitam os olhos à possibilidade de desenvolvimento.

O primeiro-ministro de Timor-Leste Mari bim Amude Alkatiri despediu 60 soldados em greve em Fevereiro passado, que então se amotinaram. O Presidente Kay Rala Xanana Gusmão pediu ao primeiro-ministro para resignar, mas Alkatiri recusou-se a fazê-lo até tarde em Junho, levando a um estado de continuada instabilidade antes das eleições calendarizadas para o próximo ano. Correntemente estão cerca de 2,600 polícias e militares estrangeiros em Timor-Leste, da Austrália, Nova Zelândia, China, e Portugal.

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