quarta-feira, setembro 27, 2006

PM de Timor-Leste, encontra-se com soldados despedidos

Tradução daMargarida.

Sep. 26, 2006

GUIDO GOULART
Associated Press

DILI, Timor-Leste - O primeiro-ministro de Timor-Leste encontrou-se na Terça-feira com centenas de soldados cujo despedimento, mais cedo este ano, desencadeou ferozes tiroteios na capital, e a eventual instalação de um novo governo.

José Ramos-Horta disse aos homens, que têm estado baseados num campo nos subúrbios de Dili há mais de seis meses, que estava disponível para ouvir as suas queixas e pagar-lhes os rectroactivos.

Disse que os que não estiveram envolvidos na violência que fracturou a pequena nação em Maio podiam candidatar-se a regressar aos seus empregos. A luta entre facções rivais das forças armadas deu lugar a lutas de gangs, fogos postos e pilhagens.

"Vim aqui hoje para me encontrar com (os soldados despedidos) e ver por mim próprio como têm passado sob o ponto de vista económico," disse aos repórteres o primeiro-ministro, vencedor do Prémio Nobel. "Quero também ouvir as suas queixas."

O então Primeiro-Ministro Mari Alkatiri despediu 591 soldados das forças armadas de 1,400 elementos em Março depois de terem feito greve durante meses para protestar contra alegada discriminação nas forças militares.

Pelo menos 30 pessoas foram mortas e 130,000 saíram das suas casas em lutas que se seguiram ao despedimento mas que acalmaram com a chegada de milhares de tropas internacionais e a instalação de um novo governo liderado por Ramos-Horta.

O primeiro-ministro disse que até o governo ter completado a sua investigação aos eventos que levaram à crise, os soldados despedidos "ainda têm o direito de receber os salários todos os meses."

"Estes soldados que querem realmente regressar às forças armadas " podem ainda ter essa oportunidade, acrescentou.

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