Tradução da Margarida.
Gulf Times
Publicado: Quarta-feira, 6 Setembro, 2006, 12:32 PM Doha Time
JAKARTA: A Indonésia disse ontem que a ordem tinha sido efectivamente restaurada em Timor-Leste, mesmo se a Austrália diz que serão necessárias mais tropas para manter a paz na pequena nação do que a ONU encarou.
Timor-Leste “conseguiu em essência restaurar a ordem, apesar de aqui ou ali ainda se poder ver alguns distúrbios,” disse o Ministro dos Estrangeiros Hasan Wirajuda um dia depois das suas conversas sobre segurança com os colegas Australiano e Timorense em Dili.
Alguns 3,200 soldados liderados pelos Australianos foram destacados para a capital Timorense Dili desde Maio, quando a cidade sofria de confrontos mortais entre facções rivais da polícia e dos militares.
A violência esporádica tem continuado desde então e na semana passada o líder amotinado Major Alfredo Reinado e outros 56 presos fugiram da prisão de Becora em Dili, fazendo crescer medos de mais problemas.
A violência de Maio deixou 21 pessoas mortas, e forçou milhares a fugir das suas casas.
Desde o desassossego, as Nações Unidas, estabeleceram uma missão maior no país, concordando em destacar mais de 1,600 polícias internacionais para Timor-Leste.
Contudo o Ministro dos Estrangeiros da Austrália Alexander Downer disse ontem, que as forças planeadas pela ONU para Timor-Leste eram demasiado pequenas.
Downer disse na ABC que enquanto a ONU fornece só 350 tropas, Canberra queria manter cerca de 650 soldados Australianos no empobrecido Estado da meia ilha.
Wirajuda da Indonésia que se devia dar mais treino internacional à força de polícia de Timor-Leste.
“O modo como países como a Indonésia e a Austrália podem ajudar, é através da construção de capacidade para a sua (Timorense) força de polícia,” disse. – AFP
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Os jovens dizem que "ou ha justica ou a intifada continua"
ResponderEliminarComo é? A Indonésia diz uma coisa e a Austrália outra? Isto dá que pensar.
ResponderEliminarOs militares australianos, mais de três mil, não conseguem controlar umas dezenas de jovens?
Porque tem Dili de ver o seu quotidiano perturbado com escaramuças que aterrorizam a população?
Não será porque a instabilidade convém à Austrália?
As outras forças fazem o que podem, os GNRs são pouco mais de uma centena e, pelos vistos, apresentam mais serviço.
Num estado policial, como o que se vive em Dili, não é dificil referenciar os agitadores e consequentemente detê-los tempo bastante para que tudo volte ao normal. Se não existirem leis para isso façam-nas com caracter de urgência, ao abrigo dos interesses da população.
Os jovens têm de ir trabalhar e estudar. A ONU que os utilize na reconstrução do país, que os alicie para o bom caminho e que se deixe de andar ás ordens dos USA e da Austrália. A ONU que se deixe de panaçeias e os governantes de TL também.
A situação exige um racionalismo e a urgente tomada de medidas que as capacidades de José Ramos Horta podem satisfazer. Só tem de ser claro e não ter medo!
Assim, salvará Timor e o seu povo.
Urge pôr o terror atrás das grades e não são os militares australianos que o vão fazer porque o seu governo não está interessado nisso!
A ONU só tem de disponibilizar militares e polícias de países reconhecidamente democráticos e isentos de interesses económicos em Timor-Leste. Nada mais.
Assim é o caminho para a justiça e para a impraticabilidade das "intifadas".
Alguns jovens são propensos a fazer grandes asneiras, é proprio da idade. Quando se prejudicam só a eles...ainda vá...mas prejudicar os seus concidadãos e o seu país é mau, muito mau.
Quando se arrependerem será tarde.