Nova Zelândia nega responsabilidade segurança na cadeia Becora
Wellington, 31 Ago (Lusa) - O ministro da Defesa da Nova Zelândia negou hoje qualquer responsabilidade dos militares neozelandeses na segurança da prisão de Becora, de onde fugiram 57 presos, afirmando que cabe ao Governo de Díli a vigilância das prisões timorenses.
PRÉMIO GRANDE MENTIRA:"A Nova Zelândia e a força multinacional não são, nem nunca foram, responsáveis pelas prisões em Timor-Leste ou pela sua segurança. Essa é uma res ponsabilidade apenas do Ministério da Justiça de Timor-Leste", afirmou Phil Goff, em comunicado.
No entanto, Goff referiu que a força neozelandesa "é responsável pela manutenção no bairro de Becora e patrulha regularmente a área à volta da prisão", de onde se evadiram, quarta- feira, 57 presos, incluindo o major Alfredo Reinado.
Em declarações à Lusa em Díli, quarta-feira, o ministro da Justiça de Timor-Leste, Domingos Sarmento, atribuiu a aparente facilidade da fuga à falta de segurança no exterior da prisão, afirmando que as forças neozelandesas tinham abandonado o local sem informarem o Governo timorense.
"Havia um acordo em que as forças da Nova Zelândia estavam encarregues de fazer a segurança no exterior da cadeia, mas há cerca de uma semana deixaram o local e não nos informaram", disse Domingos Sarmento.
"Contactei as forças australianas e disseram-me que a Nova Zelândia tinha retirado, porque precisavam de gente para pôr noutras zonas da cidade", disse na altura.
MENTIRA: No comunicado divulgado em Wellington, Phil Goff esclareceu que o patrulhamento feito pelos militares da Nova Zelândia na área de Becora visa "dissuadir qualquer ataque à prisão a partir do exterior".
PRÉMIO GRANDE LATA: "Estamos preocupados que os presos tenham aparentemente escapado com tanta facilidade, saindo pelo portão da frente da prisão.
É uma questão que requer uma investigação das autoridades de Timor- Leste, em discussão com a Missão das Nações Unidas em Timor-Leste", disse Goff.
PRÉMIO QUE SIMPÁTICOS: O ministro da Defesa neozelandês acrescenta que os militares do seu país estão a colaborar nas operações para tentar capturar os fugitivos.
Figura mais mediática dos militares que se revoltaram em Maio contra o ex-primeiro-ministro Mari Alkatiri, o major Alfredo Reinado estava detido desde 25 de Julho, por posse ilegal de armas.
PNG/JCS.
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