Tradução da Margarida.
Herald Tribune
The Associated Press
Publicaso: Agosto 31, 2006
DILI, Timor-Leste - Gangs armados com pedras e setas confrontaram-se na capital Timorense na Sexta-feira, levantando novas preocupações de segurança no seguimento da recente fuga da prisão de um líder amotinado e outros presos.
Pelo menos seis pessoas ficaram feridas nos confrontos fora de um hotel de Dili antes das forças de segurança internacional terem chegado para restaurar a ordem.
Timor-Leste caíu no caos em Maio entre lutas faccionais nas forças de segurança da nova nação.
Tropas Internacionais restauraram largamente a ordem e um novo governo foi nomeado, mas lutas esporádicas de gangs têm continuado, a maioria com base em divisões étnicas regionais exercebadas pelo conflito.
Forças de segurança procuravam os 57 presos que fugiram da prisão de Dill na Quarta-feira, incluindo o líder militar amotinado Alfredo Reinado, que foi uma figura chave no desassossego de Maio, e vários dos seus seguidores.
O Primeiro-Ministro José Ramos Horta culpou parcialmente a ONU e a vizinha Austrália pela fuga, que tem elevado tensões em Timor-Leste.
As forças Australianas foram enviadas para Timor-Leste em Maio para ajudar a dominar o desassossego violento.
Numa entrevista pelo telefone com a Australia Broadcasting Corp. radio, disse que a prisão estava sob o controlo de forças Timorenses, mas que as tropas Australianas devem aceitar alguma da culpa porque recusaram aumentar a segurança no exterior.
"Estou pessoalmente banzado, porque é que apesar dos nossos repetidos pedidos por forças estáticas estarem no exterior da prisão, isso não foi feito " disse Ramos Horta. "Calculo que as forças Australianas, a ONU, como especialistas em segurança, pensaram que isso não era necessário."
"Tivesse havido forte segurança no exterior e isto podia ter sido evitado," disse Ramos Horta.
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