Tradução da Margarida.
Washington Post
Por Evelyn Leopold
Reuters
Sexta-feira, Agosto 25, 2006; 4:40 PM
Nações Unidas (Reuters) – A ONU criou uma nova missão em Timor-Leste na Sexta-feira mas deixou as tropas lideradas pelos Australianos no local no seguimento duma disputa sobre se deviam permanecer independentes ou parte duma força da ONU.
O Conselho de Segurança de 15 membros aprovou unânimamente uma resolução elaborada pelo Japanês creando uma Missão da ONU Integrada em Timor-Leste, conhecida como UNMIT, por ao menos seis meses. Essa operação incluirá 1,608 polícias e cerca de 35 militares de ligação, mas não tropas.
A Austrália enviou tropas e polícias para Timor-Leste depois de uma vaga de pilhagens e fogos postos que erromperam em Maio. A violência ocorreu depois de o então Primeiro-Ministro Mari Alkatiri ter demitido 600 soldados numas forças armadas de 1,400 quando protestaram sobre suspeitas de discriminação contra soldados do oeste do país.
A resolução de Sexta-feira não arrumou uma disputa sobre se as tropas lideradas pelos Australianos deviam fazer parte da operação da ONU. O Secretário-Geral da ONU Kofi Annan vai rever o arranjo em 25 de Outubro, deixando por isso a força multinacional no local até pelo menos então, diz a resolução.
Timor-Leste pediu uma força de manutenção da paz da ONU e Annan mais cedo neste mês recomendou cerca de 2,000 tropas da ONU.
Os USA, a Grã-Bretanha e o Japão, que suportariam grande parte do custo, oposeram-se à abolição da força independente, especialmente dado que a Austrália se tinha voluntariado para pagar as suas próprias tropas.
A Austrália tem cerca de 1,500 troops e 200 polícias na força de cerca de 2,300, que inclui contingentes da Malásia, Nova Zelândia e Portugal. Alguns dos contingentes da polícia são esperados passarem para a nova missão da ONU.
A Malásia e Portugal também preferiu que a força ficasse sob controlo da ONU e a França, a Argentina, a Rússia e a China, entre outros membros, concordaram.
Violência de grande-escala, apoiada por segmentos das forças armadas Indonésias, arrebentou depois do referendo da independência e a Austrália enviou tropas. As Nações Unidas organizaram então uma força de manutenção da paz de 7,500, mas reduziu-a gradualmente depois da independência.
Em Maio, o Conselho de Segurança fechou o remanescente da força da ONU, deixando uma missão politica no país antes de reconsiderar como aumentar a força outra vez .
Sem comentários:
Enviar um comentário