quinta-feira, agosto 31, 2006

Dos leitores

Major Reinado versus Austrália

Logo que chegado a Timor o comandante do exército australiano deslocou-se a Maubisse, quartel general do dito Major, não para o prender mas para o cumprimentar e deixar acautelada a sua segurança pelos militares australianos.

Reinado é afavelmente cumprimentado e convidado de honra da Presidência da República.

Perante tão amigável relação Xanana Gusmão concede casas a Reinado para se alojar com os seus homens e o respectivo arsenal militar com a protecção dos militares australianos.

E eis que surge um imprevisto:

A GNR portuguesa numa das suas operações de rotina localiza as armas nas citadas casas cedidas por Xanana a Reinado.

Após um dia inteiro entre sorrisos do Reinado, telefonemas, uma carta assinada por Xanana Gusmão que Reinado possuía, lá teve o exército australiano que montar uma operação de charme para o mundo e prender Reinado e os seus homens, contra a sua própria vontade e do Presidente da República.

Claro que o o abrir de portas da prisão neste contexto não é surpreendente.

É evidente que o exército australiano, assim como o Presidente da República saberão do paradeiro do Reinado mas desta vez a incómoda GNR portuguesa não causará mais imprevistos e todos temos a CERTEZA que Reinado e os seus homens estarão bem protegidos por quem deveria capturá-los.



"... desta vez a incómoda GNR portuguesa não causará mais imprevistos e todos temos a CERTEZA que Reinado e os seus homens estarão bem protegidos por quem deveria capturá-los."

Sim. Ainda por cima com a GNR agora sob o comando da ONU...

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1 comentário:

  1. Porque será que perante a gravidade dos ultimos acontecimentos

    - o Prémio Nobel, actual Primeiro Ministro, não emite um dos seus maravilhosos comunicados que primam pelo pormenor e até pelo discurso directo e em inglês que segundo se diz é para que todo o mundo os possa ler?

    - o Presidente da República não faz um dos seus famosos discursos plenos de emoção?

    - o representante das Nações Unidas em Timor, o japonês Hasegawa, não emite um dos seus célebres "press release", a demonstrar a sua tão peculiar preocupação e a "aconselhar" uma investigação para apuramento de responsabilidades?

    - os líderes da oposição não se manifestam com os seus habituais discursos inflamatórios e acusatórios?

    - os Bispos não se mostrem preocupados com a segurança do povo que tanto os preocupa?

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