Da Babija:
não é o facto de o PR estar casado com uma cidadã australiana que o faz subserviente à Austrália e não foi a igreja católica que ordenou o apedrejamento ...
Mas, com subserviência ou sem ela, seja por casamento ou não, a verdade é que o PR não contesta a intenção política da Austrália deter o comando da componente militar à revelia da nova missão da ONU - aliás, em mais uma das suas célebres cambalhotas, o senhor Ramos-Horta até já escreveu ao SG da ONU a expressar esta concordância (nunca o faria sem o aval do PR!).
Por outro lado, também é verdade que o PR até já escreveu (há três dias) ao SG da ONU a solicitar a permanência do 'brilhante' Hasegawa, apesar de a ONU até já o ter informado que não continuaria com como representante especial do SG na nova missão .... Hasegawa que tanto se rebaixa aos australianos.
Conjugam a acção para garantir o cumprimento das exigências da Austrália que JÁ ESTÁ A COBRAR!
A hierarquia da igreja, infelizmente, coloca-se ao lado de quem tiver de se aliar para levar os seus intentos a bom porto. Não ordena a violência, mas, por omissão, manteve-se em silência durante um tempo excessivo nada fazendo para a parar. Seria bem mais positivo realizar uma análise da sua actuação na última década e admitir os erros cometidos com os jovens. Ficou demasiado por fazer e a 'crise de vocações' que a igreja católica de Timor-Leste atravessa, é disso prova. Critica os poderes instituídos por negligenciarem a juventude e cometerem o mesmo erro.
Enquanto membros corajosos da igreja católica actuaram rapidamente para apoiar os deslocados, a hierarquia manetve-se em silêncio e, quando se pronunciava, fazia-o com resentimento e, por vezes, ódio (o que nenhum católico entende!) como foi o caso do bispo de Díli nas suas idas à Presidência da República durante a crise e perante manifestantes que agrediam e destruiam ....
Se isto não é incitar ...
Assim, temos, por um lado, o jogo político do PR e do PM a escancarar as portas à Austrália, através das jogadas político-diplomáticas, que obviamente são feitas pela calada ... e a actuação da hierarquia da igreja católica que acaba por incitar devido às suas próprias fraquezas e, por vezes, falta de inteligência em cumprir o seu papel que, no caso de Timor-Leste deve e tem de passar pela formação de valores e de princípios ausentes durante décadas. São muitos os sacerdotes que admitem estes erros e começam a movimentar-se no sentido de corrigir estes erros mas, por enquanto, são actos isolados.
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Sera q RH escreveu em nome do Governo - terah consultado o Conselho de Ministros? - ou em nome do "ëu" a que estah mais habituado? Na certeza escreveu "eu, JRH, exigo que as forcas australianas continuem assim como o indispensavel sr Hasegawua pois sao eles a garantia de poder, com eles, continuar a mimar Taras, Marcos, Railos, Joaos becoras, Leandros Isacs, em prol da estabilidade de Timor Leste. Faria melhor se se demitisse para nao sujar o premio que recebeu em 96.
ResponderEliminarAnónimo das 8:07:41 PM:
ResponderEliminarNestas coisas o RH actua sempre em sintonia com o PR e os Australianos e á revelia do governo e do Parlamento. Este tipo de comportamentos está-lhe na massa do sangue.