Penso que o que precisamos de ser não é (sermos) razoáveis mas (sermos) racionais. Como disse, o Presidente endossou uma decisão administrativa e é também responsável pelas consequências de tal decisão, está também moralmente obrigado a aceitar a decisão. Se é uma decisão que acredita ter uma falha fundamental tem todo o direito de não a aceitar, não foi coagido a uma decisão com que não concorda, por isso não concordo consigo que ele não teve escolha na matéria. O Presidente tinha uma obrigação moral de agir imparcialmente durante a crise, não o fez e portanto foi um estimulante da crise.
Também acredito que o modo como o Presidente geriu a crise devia ser escrutinado não nas eleições mas como parte de qualquer investigação na crise recente. Como foi apontado, o Presidente tomou algumas decisões controversas especialmente com os seus discursos inflamatórios um dos quais resultou no queimar do mercado de Taibessi e no incentivar de divisões Leste Oeste.
Penso que é difícil alguma gente aceitar que o Presidente também tende a fazer erros e que pode ter tido falhas de ponderação (na minha opinião é um Presidente incompetente mas continuo a respeitá-lo colo líder da luta) durante a crise e portanto num contexto diferente concordo profundamente consigo que “engraçado como alguma gente tenta sempre argumentar para além do que é razoável”.
Numa nota mais ligeira, concordo consigo que as alegações contra Mari é melhor deixá-las que o Sistema de Justiça as resolva. Contudo não mantenho a minha opinião que não há evidência concreta até agora que Mari foi envolvido no armamento de um “esquadrão de ataque”. De facto é evidente que o PR não impôs nenhumas restrições severas ou tenha prosseguido com acusações. Pode ser que o PR esteja à espera que a comissão Internacional que investiga emita as suas conclusões. Outra vez concordo consigo “vamos apenas esperar para ver”.
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