sexta-feira, agosto 18, 2006

Aumenta a disputa sobre as tropas para Timor

Tradução da Margarida.


STUFF
18 Agosto 2006
Por TRACY WATKINS e AAP

Uma disputa sobre Timor –Leste pode estar a crescer depois de a Austrália se ter oposto a entregar o controlo da segurança militar às Nações Unidas.

A Austrália tem o apoio dos USA e do Japão na sua oferta para ficar com o comando da segurança militar, enquanto a ONU se concentraria no policiamento e na reconstrução de instituições.

Mas a Nova Zelândia foi relatado, alinhou com países, incluindo a Malásia e as Filipinas, que querem que a ONU assuma a tarefa.

A Primeira-Ministra Helen Clark não respondeu ontem a questões sobre a posição da Nova Zelândia.

Um porta-voz referiu uma declaração da Nova Zelândia esta semana ao Conselho de Segurança quando foi reconhecido que não se tinha ainda chegado a um acordo sobre esta questão.

Contudo é possível que a Nova Zelândia esteja a procurar um compromisso.

P Ministro dos Assuntos Estrangeiros Winston Peters disse que a segurança militar ainda estava a ser discutida. As tropas da Nova Zelândia em Timor-Leste são parte da força de estabilização lideradas pela Austrália, que tem mantido a segurança lá desde Maio.

Mr Peters disse que é importante para a Nova Zelândia que "qualquer presença militar tenha um apoio de base alargada e legitimidade internacional ".

Kofi Annan, o Secretário-Geral da ONU recomendou uma força militar da ONU para apoiar um contingente policial maior. A Nova Zelândia tem levantado preocupações que a força policial proposta de 1600 elementos seja demasiado grande.

Mas a oferta da Austrália para reter o controlo da segurança militar pode ser o aspecto mais contencioso. Espera-se que haja um voto pelo Conselho de Segurança da ONU este fim de semana.

O Ministro dos Estrangeiros da Austrália Alexander Downer disse ontem que a Austrália se devia manter com a tarefa da segurança militar em Timor –Leste independentemente de quem controlasse as operações de manutenção da paz.

Timor-Leste, o seu antigo poder colonial, Portugal e o Brasil estão entre os países que defendem um destacamento militar da ONU.

Mr Downer disse que a Austrália não abandonará Timor-Leste se a força se tornar uma operação da ONU.

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