"Uma vida, um número
A palavra «só» é uma palavra tão triste como o livro do António Nobre do qual é título. Mas ler, como hoje li, um «só matei três pessoas», pode ser a expressão desculpante num mundo de horror, mas dói. Na contabilidade do que se mata, os genocidas ficam sempre beneficiados. A partir de muitos milhares, já ninguém quer saber. Os grandes números equivalem sempre a zero.
José António Barreiros "
Este comentário não deixou de me lembrar que a Procuradoria-Geral ainda nada fez para averiguar "só" as 30 mortes ocorridas nos últimos meses em Timor.
Será que "já ninguém quer saber"?
Talvez já só queiram saber os familiares dos mortos que como J.Antonio Barreiros se sentem tristes e não entendem o "horror" que é a Procuradoria-Geral dar prioridade a um processo mediático e com contornos políticos em detrimento da justiça que deveria ser feita aos seus mortos.
E o Presidente da República não parece nada horrorizado por a justiça não dar resposta, não dar ouvidos ao seu povo martirizado por mais 30 mortes.
Yesterday, four FFDTL victims, who died fighing the rebelious soldiers, were burried with full military honours in Metinaro. There were no conciliatory gestures from the FFDTL as to their position in relation to the rebel soldiers, i.e. Alfredo and the Petitioners.
ResponderEliminarHowever yesterday's event was not reported in any international media.
Would Malae Azul be kind enough to elaborate on this event?
Many thanks.
Os resultados da investigação do 4 de Dezembro até hoje não forem divulgados pelo PG Longuinhos Monteiro.
ResponderEliminarO mesmo irá acontecer quanto à investigação sobre a actual crise.
Não é por acaso que o PR reconduziu Longuinhos Monteiro no cargo.
Timor-Leste só é um Estado de Direito no texto da Constituição.
Quanto a esta parte encontra-se "suspensa" há muito tempo.
Ninguém está interesado no funcionamento da Justiça.
ResponderEliminarVeremos se as Nações Unidas se vão juntar ao grupo.
Aguardemos se no formato da nova Missão é contemplada a justiça.
Anónimo das 7:20:18 PM: a justiça contemplada no formato da nova Missão da ONU? Não percebeu que o tempo não volta para trás e que depois da aprovação da Constituição, Timor-Leste é INDEPENDENTE?
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